Explore o projeto paisagístico, que integra elementos naturais e arquitetura contemporânea.
Poucos elementos e farto apelo estético. É assim que o arquiteto paisagista Marcelo Faisal, de São Paulo, SP, define o projeto paisagístico da casa de veraneio na cidade histórica de Paraty, no litoral sul fluminense. A presença da estrutura contemporânea, cuja arquitetura leva a assinatura do renomado arquiteto Marcio Kogan, da capital paulista, impacta o cenário em composição harmônica com o verde do entorno.
Em uma proposta minimalista, o arquiteto paisagista definiu o frondoso flamboyant (Delonix regia), com suas belas flores nos tons alaranjado e vermelho, como destaque na fachada para levar sombra e frescor ao local. Ao lado, um viçoso maciço de moréias (Dietes bicolor) dá movimento e ornamenta a entrada, com florações durante todo o ano. “O clima tropical, a beleza e a baixa manutenção nortearam a escolha das espécies”, explica o profissional. Como o terreno era plano, no mesmo nível do mar, Faisal comenta que não houve necessidade de reforma ou intervenção e que, dessa forma, a implantação e a circulação foram beneficiadas ao acompanharem as condições naturais existentes. “O diferencial do projeto é a extrema simplicidade que garante o alto grau de sofisticação”, conceitua.
O conjunto de jabuticabeiras (Myrciaria cauliflora) é o elemento principal no pátio lateral da morada, compondo um diálogo com as linhas retas da morada, de maneira elegante e mutante, ao apresentar floradas e frutos, no decorrer das estações. Para adicionar privacidade aos moradores, o arquiteto paisagista projetou uma cerca-viva que ladeia o terreno, composta pelas azuladas tumbérgias (Thunbergia erecta), espécie trepadeira que colore o setor.
A varanda e a piscina, dispostas nos fundos do lote, asseguram a comunicação e a circulação entre as áreas internas e externas da construção. Faisal enfatiza a simplicidade do acesso principal feito pela passarela de madeira à estrutura, cercada por deque para os banhos de sol. O extenso e uniforme tapete verde de grama-esmeralda (Zoysia japonica) se estende até a região do lazer, na qual os coqueiros (Cocos nucifera) emolduram a piscina e evidenciam o ar tropical, com o balançar de suas palmeiras.
Aprenda a selecionar plantas que garantem segurança e bem-estar para seus pets, evitando espécies perigosas.
Espécies resistentes e sem espinhos ou substâncias tóxicas devem ser eleitas para as áreas ajardinadas com a presença de cachorros e gatos. A dica é da arquiteta paisagista Celeste Moraes, de Campinas, SP, dona também do simpático Fred (foto à esquerda), da raça maltês. “Quem tem um recanto verde em casa ou no apartamento e um mascote sabe que o animal irá se aventurar no espaço, mastigar algumas plantas e até cavocar a terra, na maior alegria”, contextualiza Celeste.
De acordo com ela, o local deve conter plantas com caules e folhas firmes, como palmeiras (Arecaceae), pleomele (Dracaena reflexa), murta (Murraya exotica), camélia (Camellia japonica) e trepadeiras, como a tumbérgia (Thunbergia grandiflora). Um alerta para os que apreciam extensos tapetes verdes: a urina dos animais é ácida e provoca danos na grama, além de não suportar o pisoteio contínuo. “A solução é utilizar pedriscos nas áreas em que os cães passeiam com mais frequência”, orienta a arquiteta paisagista.
Tumbérgia Pleomele Palmeira-fênix Camélia
Celeste explica que não é apenas por curiosidade que os pets mastigam as folhagens. “A maioria deles come gramíneas ao sentir desconforto estomacal e quando precisa provocar o vômito. Os gatos usam esse método para liberar bolas de pelos que engolem em sua higiene”, esclarece. Dessa forma, ao não encontrarem a grama, podem escolher uma espécie tóxica. Por isso, toda a atenção é pouca ao definir as espécies para adornar a área verde.
Assim, alguns exemplares são proibidos para que a convivência seja tranquila e sem acidentes. “Descarte as que provocam irritações e podem levar à morte se ingeridas em grande quantidade”, alerta. São elas: azaleia (Rhododendron simsii), hortênsia (Hydrangea macrophylla), espada-de-são-jorge (Sansevieria trifasciata), alamanda (Allamanda cathartica), mamona (Ricinus communis), bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima), samambaia (Davalliaceae), copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica), comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia amoena) e espirradeira (Nerium oleander), entre outras.
Espirradeira Lança-de-são-jorge Azaleia
Outra providência é excluir da região a vegetação que machuca, como, por exemplo, as pontiagudas e espinhosas, como coroa-de-cristo (Euphorbia splendens), lança-de-são-jorge (Sansevieria cylindrica) e roseiras (Rosaceae). Segundo a arquiteta paisagista, os cachorros, principalmente, precisam de ambientes estimulantes para gastar energia, mas é possível ensiná-los a não mexer em determinados locais. “É importante criar uma área exclusiva para brincar, para as necessidades fisiológicas e enterrar seus objetos. Uma horta e um tanque de areia certamente agradarão”, conclui.
Projeto paisagístico ajudou a criar ambiente relaxante em apartamento em Florianópolis, SC
Com dois filhos pequenos, o casal que procurou o serviço da arquiteta paisagista Louise Riedtmann, de Florianópolis, SC, optou por trocar uma casa com jardim pela segurança de um condomínio. Porém, os dois não desejavam perder a qualidade de vida proporcionada pelo verde e investiram em integrá-lo ao novo espaço de 96,85 m², elaborado pela arquiteta Karine Peters, da mesma cidade.
A área externa foi transformada em um jardim suspenso. Acompanhando a arquitetura setorizada em spa, gazebo e deque aberto, o projeto paisagístico foi dividido de forma a contemplar as necessidades de cada espaço. “A vegetação que está no entorno dá a sensação de proteção em relação aos prédios vizinhos, criando o efeito de ‘costas’ com espécies mais altas. Junto à sala utilizamos espécies mais baixas e, nas bordas laterais, exemplares de médio porte e outros pontuais para dar um efeito especial”, destaca Louise.
Para o entorno, principal responsável pela privacidade da família, utilizou-se pinheiro-de-buda (Podocarpus macrophyllus) de 1,50 m para proteger a área do olhar dos vizinhos e, ao mesmo tempo, quebrar a vista para a parede do prédio de trás, levando uma estética mais agradável aos moradores. No sentido de conceber uma espécie de cobertura, a paisagista incluiu exemplares de palmeira-fênix (Phoenix roebeleni) e, para criar um muro com plantas mais baixas, utilizou clúsias (Clusia fluminensis).
Na lateral do deque de madeira com mobiliário, um dos destaques no quesito conforto, a paisagista optou por trabalhar com jabuticabeiras (Myrciaria cauliflora), também com o intuito de gerar privacidade. Junto ao pinheiro-de-buda, as frutíferas foram plantadas em jardineiras plásticas grandes com acabamento em deque de pinus. Com 2,50 m de altura, já estão produzindo frutos, outro deleite da natureza para os moradores. Pontuando a composição, o lírio-do-vento (Zephyranthes cândida) se destaca pela delicadeza de suas flores.
Finalmente, para levar cor ao espaço, a primavera (Bougainvillea glabra) plantada em vaso foi a eleita e, para delimitar o deque, Louise incluiu vasos com buxinhos (Buxus sempervirens) e pândanos (Pandanus utilis). “As plantas escolhidas possibilitaram variação de escala e um efeito estético agradável”, destaca a paisagista. O toque final ficou por conta da parede verde que está voltada para o Norte, em pleno sol, a qual integra gerânio (Pelargonium hortorum), russélia (Russelia equisetiformis) e aspargos pendentes (Asparagus densiflorus ‘Sprengeri’), todos com floração em vermelho.
Em termos de cuidados diários, a família não precisa se preocupar. “Como a maioria das varandas e coberturas têm grande incidência de sol e vento, procuramos sempre optar por plantas resistentes e que necessitam de pouca água e manutenção”, indica Louise. No arremate, o projeto paisagístico possui iluminação indireta pontual com spots PAR30 nas espécies mais altas. No chão, o seixo marmorizado cria um efeito particular, diferenciando-se do piso original.
O estilo tropical é preponderante na proposta criada pela paisagista Paula Bergamin, com execução da Ecogarden Paisagismo, do Rio de Janeiro, RJ, na qual se evidencia a harmonia entre os volumes e as texturas das espécies selecionadas, em meio aos caminhos e à atraente e convidativa pérgola. Destaque para a presença marcante das palmeiras, como a palmeira-de-manila (Veitchia merrillii), jerivá (Syagrus romanzoffiana) e coqueiro (Cocos nucifera), presentes nos recantos.
Localizada na Barra da Tijuca, na capital fluminense, a morada do casal com três filhos, assinada pelos arquitetos Bel Lobo e Bob Neri, do escritório Bebo Arquitetura, da mesma cidade, é totalmente voltada para essa agradável área verde que permite a diversão e o corre-corre das crianças pelo verdejante tapete de grama-esmeralda (Zoysia japonica).
A paisagista explica que uma das principais solicitações dos proprietários era que a vegetação disfarçasse a murada que dava um aspecto muito rígido e limitante. “Era importante mitigar o impacto visual da divisa e, ao mesmo tempo, proporcionar um clima aconchegante”, relata Paula. Assim, o paisagismo completou a arquitetura por meio de elementos verticais, destacou plantas de resultado rápido, respeitando o clima quente e o solo arenoso existente no local, e deu ao terreno a sensação de grandiosidade. “O diferencial é a vista. Quando o muro some em meio à paisagem, é possível admirar as montanhas e as árvores vizinhas como se estivessem dentro do terreno”, enfatiza.
CAMUFLADO
Para a fachada, a profissional definiu espécies verticais e arquitetônicas combinadas à forração mais baixa para dar equilíbrio, sem esconder a construção. Palmeira-de-manila (Veitchia merrillii), coqueiro (Cocos nucifera), bromélias, moréias (Dietes bicolor), estrelítzia (Strelitzia reginae), bulbine (Bulbine frutescens) e dianela (Dianella ensifolia) acrescentam beleza ao local.
Os caminhos com dormentes de demolição e as formas orgânicas dos canteiros garantem aprazibilidade ao jardim, que reúne três pequenos oásis com palmeiras e bromélias (Bromeliaceae) e hera-roxa (Hemigraphis alternata). Ao fundo, chega-se ao pergolado de eucalipto autoclavado sobre deque de ipê, que foi ambientado com almofadas, lanternas de chão, sofá balinês e garden seats (Ecogarden) para favorecer o descanso e os momentos contemplativos. “O resultado é uma área ajardinada volumosa e bonita. As crianças possuem espaço para brincar com conforto e a pérgola é um simpático recanto no jardim”, ressalta a paisagista.
SABORES
No entorno da piscina, devido às medidas restritas, no muro foi plantada a trepadeira tumbérgia-azul (Thunbergia grandiflora) e, na parte inferior, alpínias (Alpinia zerumbet) que emolduram o setor de lazer com cores e frescor. Paula esclarece que o critério que norteou a escolha das espécies foi por tipos que não sujassem a estrutura. Vasos vietnamitas com suculentas também adornam o espaço.
Na direção oposta das tumbérgias, há um agradável pomar. Abacate (Persea americana), acerola (Malpighia emarginata), pitanga (Eugenia uniflora), fruta-do-conde (Annona squamosa) e jabuticaba (Myrciaria cauliflora) estão entre as frutas que podem ser saboreadas no quintal, cenário ideal para aventuras em meio à natureza.
Conheça a Monstera deliciosa, popularmente conhecida como costela-de-adão, aprenda sobre suas características, cuidados e como usar essa planta versátil.
De folhagem ornamental, a costela-de-adão (Monstera deliciosa) se constitui de grandes folhas, coriáceas, recortadas de maneira distinta e perfuradas. “Suas bordas formam ‘dedos’ em suas laterais e os furos arredondados na parte central parecem fornecer boa ventilação à planta”, afirma a paisagista Daniela Sedo, de São Paulo, SP. Sua rusticidade faz com que não necessite de muitos cuidados, bastando estar em um solo rico em matéria orgânica e úmido. “Deve ser cultivada em solo com boa adubação”, sugere. A semi-herbácea possui ciclo de vida perene e pode chegar a medir 10 metros. “Sua altura é variada, pois é uma planta epífita, trepadeira”, explica Aline Cristina das Chagas Fini, engenheira agrônoma e professora do Instituto Brasileiro de Paisagismo (IBRAP), de São Paulo, SP. De acordo com Daniela, esta medida pode ser ainda maior se suas raízes forem fixadas em muros ou troncos de árvores, mas tudo depende do clima, umidade e solo adequados.
Quanto ao fator água, Daniela diz que a espécie necessita de muita água, sendo ideal para locais de solo constantemente úmido. “Suas raízes aéreas procuram umidade no solo e, quando encontram, se fixam no local criando uma coluna de alimentação e sustentação de seu tronco principal, que cresce rapidamente”. Sendo assim, é bom evitar sua plantação próxima a tubulações de água e esgoto. Vale lembrar que, apesar de precisar da umidade, ela não tolera solos encharcados.
A Monstera deliciosa é da família Araceae e se adapta a locais de meia-sombra. “Prefere clima quente e úmido, mas também suporta baixas temperaturas”, explica Aline. “Ela deve ser mantida em local onde suas folhas fiquem protegidas da longa exposição ao sol quente, que poderia causar queimadura em suas folhas”, completa Daniela. Sua multiplicação se dá por estacas obtidas por divisão do caule ascendente e espesso.
Sua inflorescência é um espádice muito perfumado e os frutos resultantes são comestíveis. “São muito apreciados por animais”, conta Aline. Sua exuberância e a possibilidade de formar maciços de uma só espécie fazem da costela-de-adão uma espécie bem utilizada no paisagismo. “Pela sua estrutura de caules e folhas volumosas, é usada como planta estética, elemento de ornamentação e também como planta funcional, com o objetivo de esconder ou camuflar elementos não desejáveis no jardim”, revela Aline.
Como bem explica Daniela, a Monstera deliciosa pode ser usada para forrar muros, paredes e estruturas de cerca; além disso, pode marcar caminhos em espaços maiores ou mesmo dar privacidade visual em ambientes com piscinas, por exemplo. A espécie combina muito com outras de clima tropical, “como folhagens, palmeiras, bananeiras e plantas com flores de cores quentes, como amarelo, vermelho e laranja”, exemplifica Aline. “Depende da imaginação e composição do profissional”, finaliza.
COSTELA-DE-ADÃO
NOME CIENTÍFICO:Monstera deliciosa NOMES POPULARES: banana-do-mato, costela-de-adão, ceriman, monstera, abacaxi-do-reino ORIGEM: México PORTE: Até 10 metros FOLHAS: grandes, coriáceas, recortadas e perfuradas FLORES: abrigadas pelo espádice, possuem tamanho reduzido CULTIVO: apoiada em muros, paredes, xaxim, árvores ou palmeiras, formando conjuntos CLIMA: quente e úmido SOLO: rico em matéria orgânica LUMINOSIDADE: meia-sombra IRRIGAÇÃO: constante MULTIPLICAÇÃO: estacas CURIOSIDADE: seu fruto comestível é apreciado por animais
Texto Carolina Pera. Fotos Alessandro Guimarães e Gui Morelli.
Visite o icônico parque holandês e maravilhe-se com 800 variedades de tulipas.
Não há como pensar na Holanda sem lembrar das tulipas (Tulipa hybrida), das bicicletas e dos moinhos. O melhor resumo de tudo isso pode ser encontrado em Keukenhof, parque que abriga mais de 7 milhões de bulbos floridos na primavera todos os anos. Nos seus 32 hectares, há 800 variedades de tulipas, além de outras espécies.
O local é aberto à visitação apenas oito semanas por ano e, em 2015, dará as boas-vindas ao público de 20 de março a 17 de maio. Anualmente, as plantas são cultivadas, mostradas em sua plena floração e, ao final dela, são colhidas para que se dê um novo ciclo de plantação, florescência e colheita, que começa no outono. O passeio pelo parque pode ser feito a pé, de bicicleta, de barco ou até mesmo com um pequeno avião.
Os bulbos plantados que ficam em exposição durante a temporada são fornecidos por cerca de cem expositores, os quais não poderiam ter uma vitrine melhor para suas plantas. De acordo com o parque, 75% dos visitantes vêm do exterior. Além das flores e plantas, o local abriga aproximadamente cem obras de arte.
PÓS-IMPRESSIONISMO HOLANDÊS
Com um novo visual todo ano, o plantio do parque é redesenhado seguindo um tema. O de 2015 é em homenagem ao artista holandês Van Gogh (Vincent van Gogh, 1853-1890): “125 anos de inspiração”. Baseado nos autorretratos de Van Gogh, o “Selfie Garden” oferece o ambiente ideal para tirar selfies, com flores brilhantes que refletem nos espelhos, proporcionando efeito caleidoscópio, lembrando as obras do pós-impressionista. Uma oficina também foi disponibilizada. Basta sentar-se atrás da armação do pintor, colocar o chapéu e pegar os pincéis e tintas para achar-se um verdadeiro artista.
Outro ponto alto da 66ª temporada é o mosaico de 250 m² composto de milhares de tulipas de diferentes colorações que formam uma imagem com base no autorretrato do artista, plantadas em outubro de 2014; além da tulipa Vicent van Gogh no “Walk of fame”.
O local possui diferentes jardins inspiradores, dentre eles o “Herb Garden”, no qual há ervas e flores bulbíferas perfumadas, como Hyacinthus orientalis (jacinto) e Narcissus cyclamineus (narciso), além das tulipas nas cores laranja (‘Ballerina’), rosa (‘Angelique’) e amarela (‘Verona’). Com vista espetacular dos campos floridos, é possível degustar uma xícara de chá de hortelã (Mentha sp.) fresco e um bolo de cenoura.
Já o “Amsterdam Canal Garden” possui um verde dinâmico ao longo do canal e flores espetaculares, como o Muscari armeniacum (jacinto-uva) e diferentes colorações de tulipas. O “Romantic Garden” leva flores em tons pastel e uma casa de veraneio que parece ter saído de um conto de fadas, um local ideal para casais. No “Rob Garden” há atrações ao vivo. Rob Verlinden, jardineiro e apresentador holandês, constrói e decora o jardim durante o primeiro final de semana da temporada e mostra isso em seu programa televisivo. Móveis e acessórios ganham uma segunda vida no “Outlet Garden”, local onde a palavra-chave é criatividade. Ambiente clássico contemporâneo em tons vermelho-sangue e berinjela, que abraça tulipas que levam os nomes de ‘Black Parrot’, ‘Queen of the Night’, ‘Merlot’ e ‘Nightrider’. O prazer culinário para os insetos está no “Insect Garden”, local que serve de inspiração para as pessoas utilizarem a ajuda de abelhas e borboletas no plantio de bulbos em seus próprios jardins. Para finalizar, há ainda o “Innovation Garden”, no qual é fornecida uma visão prévia das próximas novidades criadas pelos produtores holandeses de bulbos – flores surpreendentes, com formas atípicas e combinações de cores únicas, como o narciso Ring Diamond. O que não falta é beleza.
HISTÓRIA DE KEUKENHOF
O nome Keukenhof, que significa jardim de cozinha, foi dado ao local quando este ainda era um pedaço de natureza intocada, usado apenas para caça e colhimento de ervas, verduras e frutas para a cozinha do castelo da Condessa Jacoba van Baviera. Após sua morte, em 1436, a propriedade passou pelas mãos de diversas famílias e comerciantes, incluindo o barão e a baronesa Van Pallandt, que solicitaram aos arquitetos paisagistas Jan David Zocher e Louis Paul Zocher o projeto de um jardim em torno do castelo, isso em 1857. Estes mesmos profissionais realizaram o parque Vondelpark, em Amsterdã.
Mas foi só em 1949 que o local se tornou um parque de primavera, quando um grupo de expositores decidiu usar o local para realizar exposições de flores. No ano seguinte, o parque abriu seus portões ao público e foi um sucesso imediato, com 236 mil visitantes, e nos últimos 65 anos se transformou em uma atração mundialmente conhecida. Em 2015, são esperados 800 mil visitantes vindos de diferentes locais.
KEUKENHOF Lisse Holland
DIAS E HORÁRIOS – De 20 de março a 17 de maio, das 8h às 19h30
ENTRADA – € 16 (adultos) e € 8 (crianças de 4 a 11 anos). Menores de 3 anos não pagam
Descubra como os arquitetos combinaram elementos naturais e espaços de confraternização.
Um espaço para confraternizações, seja piquenique no gramado, café da manhã ao ar livre, luau ao entorno da fogueira e até festas juninas, aniversários, entre outras festividades. É assim que os arquitetos paisagistas, Luiz Gustavo e Luiz Felipe Camargo Gomez, de São Paulo, SP, criadores da Folha Paisagismo, idealizaram o jardim da morada de veraneio, localizada na cidade de Araçariguama, no interior paulista.
Como desde pequenos foram incentivados pelos pais para o contato com a natureza, ao adquirirem o terreno há quatro anos, tiveram a proposta de torná-lo um local para estudos, testes de composições e espécies, que nunca estará integralmente finalizado. “O plantio de árvores e plantas, o crescimento e o desenvolvimento das espécies e frutos sempre foram assunto dentro e fora de casa”, comentam.
De acordo com eles, inicialmente, o lote não apresentava sequer o acesso para carro, sendo necessária a movimentação da terra para a criação dos recantos. “Para nós, o mais importante nessa casa de campo é o jardim. Tudo foi pensado para aproveitar o máximo dele e dos espaços”, enfatizam os irmãos.
Pelos 8 mil m² de área verde, os irmãos exploram o uso dos elementos água e fogo e da diversidade de tons e texturas, que se transformam ao longo das estações do ano, com destaque para as espécies fórmio-rubro (Phormium tenax), bromélia Porto-Seguro (Aechmea blanchetiana), bromélia Imperial (Alcantarea imperialis), capim-do-texas (Pennisetum setaceum), cica (Cycas revoluta), manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis), guaimbê de folha ondulada (Philodendron undulatum), palmeira-fênix (Phoenix roebelenii), falso-íris (Neomarica caerulea), bananeira-de-jardim (Ensete ventricosum), pata-de-elefante (Beaucarnea recurvata) e grama-esmeralda (Zoysia japonica).
Inexistente anteriormente, o lago foi projetado e é um convite à contemplação na proposta dos arquitetos paisagistas. Luiz Gustavo e Luiz Felipe explicam que queriam o recurso para a criação de marrecos e também para se beneficiarem do conforto ambiental produzido pela presença aquática e pelo som do movimento. “Primeiro, fizemos a escavação para definir o tamanho e o formato, revestindo a estrutura com manta impermeabilizante direto sobre o solo, com as instalações hidráulicas”, detalham.
Nos caminhos em que passam os automóveis, foi utilizada brita fina, bastante permeável, e nas áreas externas e varandas, há pedra, arenito vermelho e cerâmica.
Os profissionais contam que não passam uma semana sem irem ao “nosso paraíso”, como chamam o local, e que passam por lá, pelo menos, dois dias, nos quais descansam e se inspiram para os novos projetos. Com formação em arquitetura pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e em paisagismo pelo Instituto Brasileiro de Paisagismo (IBRAP), eles descrevem que a escolha foi natural, pois sempre souberam o que queriam ser. Para eles, é impossível dissociar as duas áreas. “Em nossos jardins é marcante a integração com a arquitetura”, afirmam.
A combinação de estilos, do tropical ao desértico, do clássico ao contemporâneo, está presente nesse projeto. “Não há uma linha demarcatória de divisões estilísticas. Todos os espaços dialogam entre si, fundindo-se numa composição única”, destacam. Para mantê-lo, possuem a ajuda de um caseiro que também é jardineiro, que cuida das espécies diariamente sob a supervisão e orientação dos arquitetos paisagistas. “Nossa alegria é tê-lo repleto de amigos e familiares”, concluem.
Aprenda a cultivar xerófitas e como elas oferecem beleza exótica com baixa manutenção e consumo de água.
Faltou água? Infelizmente, nada mais atual do que a escassez de recursos hídricos. Para esses tempos difíceis, optar pelas xerófitas em projetos paisagísticos pode ser uma boa pedida. O fato de dispensarem água, além de tudo, as torna realmente práticas para o dia a dia de quem deseja ter um jardim, mas não possui tempo suficiente para atentar à questão da rega. “Essas plantas são muito rústicas e resistentes ao sol forte. Para manutenção, é necessário apenas retirar as folhas velhas trimestralmente e fazer uma adubação orgânica anual”, destaca Gerson Junior, paisagista da empresa Mosaico Paisagismo, de Belo Horizonte, MG. Há profissionais que indicam mais praticidade ainda no trato com essas espécies vegetais. “As xerófitas são próprias de ambientes áridos como a caatinga, ou seja, não gostam de adubação, apenas de terra seca”, considera a paisagista Eliane Falanga, de Guarujá, SP.
Os caules e raízes dessas plantas são responsáveis por armazenar água e mantê-las saudáveis em períodos de estiagem. Os espinhos também fazem parte desse sistema particular de economia. Outro ponto no resguardo da umidade é o fato de essas espécies deixarem os estômatos fechados no período do dia e abertos à noite, pois nesse período a evaporação diminui. Para se ter uma ideia, é necessário regá-las apenas uma vez por mês em ambientes domésticos. “Para limpá-las, a dica é borrifar um pouco d’água”, indica Eliane.
Além dos conhecidos cactos (Cactaceae) – família botânica que inclui mandacaru (Cereus repandus), urumbeta (Nopalea cochenillifera), figueira-da-índia (Euphorbia ingens), entre outras espécies – também compõem esse resistente time aloe vera (Aloe arborescens) e agaves (Agavaceae). Práticas, as xerófitas também possuem uma beleza ímpar e exótica em seus contornos e podem compor projetos em varandas, jardins, ambientes fechados e outros lugares onde a criatividade tem espaço. Os cactos, por exemplo, ainda contam com uma floração de destaque. Apesar de tantas características positivas, vale atentar para alguns pontos importantes antes de incluí-las em casa. “Deve-se considerar que algumas espécies apresentam toxicidade, exigindo o conhecimento técnico de um paisagista para a introdução de exemplares sem riscos para crianças e animais domésticos. No caso de um jardim de inverno, uma barreira com vidro bloquearia o acesso. Sobre os vasos, seria interessante utilizar modelos mais altos”, destaca Junior. O local do plantio também faz diferença. Recipientes com drenagem, por exemplo, são uma boa opção para evitar o excesso de água que pode comprometer o sistema radicular da planta, levando-a à morte.
Na região Sudeste, o cultivo das xerófitas está virando tendência, justamente pelo clima cada vez mais quente e seco. “O Brasil é perfeito para a introdução dessas espécies pelo fato de termos temperaturas altas praticamente o ano todo. E o Sudeste apresenta uma característica interessante: durante o dia, temperaturas altas, e à noite, temperaturas bem mais baixas. Essa oscilação reproduz o clima de deserto”, avalia Junior. A região Sul do país, por ser mais fria, não é tão confortável para as xerófitas. Uma curiosidade: algumas pessoas associam as espécies à má sorte, algo que Eliane contesta. “São plantas usadas contra sentimentos agressivos, deixam o ambiente mais tranquilo”, finaliza com humor.
Texto Cristina Tavelin. Fotos: [1] Evelyn Müller, [2] Hamilton Penna, [3] João Gimenez, [4] Tarso Figueira e [5] Tatiana Villa.
Explore o fascinante mundo das Sophronitis, suas características, técnicas de cultivo e dicas para garantir floradas abundantes e saudáveis.
Não há como ignorar as flores das Sophronitis. Apesar de pequenas, são bem formadas e apresentam colorido vibrante, que varia entre os tons vermelho, amarelo, alaranjado, magenta e róseo. Relativamente fáceis de cultivar, são plantas muito populares entre os orquidófilos brasileiros.
Registrado pela primeira vez em 1828 por John Lindley, o gênero é encontrado no Brasil, no Paraguai e na Argentina. “Contém apenas nove espécies, que se distribuem desde o Sul até o Nordeste do país, tendo seu ponto de riqueza e dispersão na região Sudeste. São plantas diminutas, que, preferencialmente, vegetam em matas úmidas e frias, sempre em grandes altitudes, salvo Soph. cernua e Soph. alagoensis, que ocorrem em altitudes baixas e gostam de clima quente”, informa o orquidófilo Reginaldo de Vasconcelos Leitão, de Governador Valadares, MG.
Soph. coccinea
De acordo com Solange Menezes, orquidófila e presidente da Sociedade Orquidófila Cantareira (Socan), de São Paulo, SP, também há representantes rupícolas. “Apresentam pseudobulbos ovóides curtos e unifoliados e inflorescência que emerge do ápice, carregando de uma a várias flores. A coluna é, geralmente, um tanto curva e sua antera carrega oito políneas. Morfologicamente, Sophronitis e Cattleya são gêneros muito próximos, apenas separados pelo número de políneas: a Cattleya tem quatro”, detalha.
Em razão das flores com tons vivos e formas arredondadas, os exemplares deste grupo são utilizados com frequência em cruzamentos entre si ou intergenéricos, especialmente com Cattleya (resultando em Sophrocattleya) e Laelia (Sophrolaelia), ou ambos (Sophrolaeliocattleya). “Um exemplo é a Soph. Arizona, mistura da Soph. brevipedunculata x Soph. coccinea, registrada em 1983. É um híbrido resistente e com flores de 5 x 5 cm, bem maiores que as da espécie, e até hoje é bem aceito no mercado”, revela Solange.
Sophrocattleya Mini Collins, Sophrolaelia Marriottiana, Slc. Ayrton Senna, Slc. Jewel Box, Slc. Vallezac e Slc. Wendy’s Valentine ‘June’ também são híbridos famosos. As espécies mais queridas dos orquidófilos são Soph. coccinea, Soph. wittigiana e Soph. cernua. “Esta última, com flores amarelas, é objeto de desejo dos colecionadores por ser rara na natureza e nos orquidários”, adicina a presidente da Socan.
Soph. wittigiana
TRATOS CULTURAIS
Normalmente, as Sophronitis florescem no outono e na primavera e costumam enfeitar o orquidário por duas semanas. Sem perfume, as flores podem aparecer solitárias ou em cachos, de acordo com a espécie.
Para garantir floradas todos os anos, é preciso estar atento às suas exigências. “É necessário que sejam cultivadas em locais ventilados, com boa luminosidade e umidade. Podem ser acondicionadas juntamente com as Cattleya, pois ambas precisam das mesmas condições para se desenvolverem bem”, observa o orquidófilo mineiro.
Além de oferecer um ambiente propício com temperaturas entre 10 e 32ºC, vale destacar a importância da rega correta, já que as orquídeas deste grupo são suscetíveis a ataques de fungos, cochonilhas, nematoides e pulgões, e o excesso de água favorece o aparecimento destes patógenos. Em geral, a irrigação deve ser feita três vezes por semana.
Outro ponto crítico no cultivo, segundo Solange, é a escolha do substrato. “Como a maioria é epífita, é melhor plantá-las em placas de madeira. Algumas experiências com pedra brita e casca de pinus com carvão também surtiram efeito favorável. Não é recomendável usar substrato que retém muita água (como o esfagno), pois as raízes podem apodrecer”, ressalta.
Para vegetarem de forma saudável, o exemplar deve enraizar bem sobre a placa, fato que pode levar algum tempo. Por isso, evite manuseá-lo muito e fazer cortes ou mudas frequentes. “O ideal é não replantar. Se a placa ficar pequena, fixe-a em outra maior, sem mexer na planta. Se estiver em vaso, retire o bloco todo do recipiente (planta e substrato velho), coloque-o em outro maior e apenas complete o espaço com substrato novo. Mova-a o mínimo possível para evitar estresse”, acrescenta Solange.
A adubação deve ser balanceada e feita, pelo menos, uma vez por mês, com produtos à base de fósforo (P) para estimular a floração. Aplicar fertilizante foliar quinzenalmente também é boa pedida para nutri-las.
“Orquídeas coletadas das matas são muito difíceis de se adaptarem em orquidários ou residências e estão mais propensas a doenças e morte. A alternativa é comprar exemplares produzidos em laboratório”, enfatiza a presidente da Socan.
Sophr. cernua var. alba
NOMENCLATURA
Esta reportagem foi feita com base na antiga nomenclatura do gênero. De acordo com Solange, análises recentes do DNA de vários integrantes da subtribo Laeliinae, à qual a Sophronitis pertence, demonstraram que as espécies brasileiras do gênero Laelia são mais relacionadas com as do gênero Sophronitis. Como o gênero Laelia foi estabelecido com base em uma planta mexicana, Van den Berg & Chase (2000) transferiram todas as Laelia endêmicas do Brasil para o gênero Sophronitis e decidiram interpretá-lo sob um conceito amplo. “Entretanto, esta opinião não é compartilhada por Chiron & Castro (2002), que seguem um caminho oposto e consideram vários grupos de espécies afins de Sophronitis como pertencentes a gêneros distintos. Mas esta discussão ainda não está fechada”, afirma
Soph. wittigianaSoph. cernuaSoph. cernua var. mineira
Cuidados essenciais e atividades para celebrar esta estação de renascimento.
No dia 22 de setembro, celebramos a chegada da Primavera, uma das estações mais esperadas do ano. Essa época mágica não apenas transforma a paisagem ao nosso redor, mas também nos convida a refletir sobre o renascimento, a renovação e a beleza que floresce em nossos jardins. Neste artigo, vamos explorar o significado da Primavera, suas características e como podemos homenagear essa estação em nossos espaços verdes.
A Primavera: Símbolo de Renascimento
A Primavera é frequentemente vista como um símbolo de renascimento e esperança. Após meses de frio e dias curtos do inverno, a natureza se desperta com uma explosão de cores e aromas. As árvores que estavam nuas ganham folhas verdes exuberantes, as flores começam a brotar, e a vida silvestre se reativa. É um período de transformação que nos inspira a também renovarmos nossas energias e propósitos.
Historicamente, muitas culturas ao redor do mundo celebram a Primavera como um tempo de festivais e rituais, honrando a fertilidade da terra e a abundância que ela traz. No Japão, por exemplo, a floração das cerejeiras, ou sakura, é um evento que atrai milhares de visitantes. Na Europa, a chegada da Primavera é marcada por diversas festividades que celebram a natureza e a vida.
A Floração nos Jardins: Um Espetáculo de Cores
Nos jardins, a Primavera é sinônimo de floração. É nesse período que as plantas despertam, enchendo os canteiros e os espaços verdes de cores vibrantes. Flores como tulipas, jacintos, margaridas e, claro, as famosas primaveras (Bougainvillea) nos presenteiam com um espetáculo visual.
Bougainvillea: A Estrela da Estação
A Bougainvillea, conhecida popularmente como primavera, é uma planta trepadeira que se destaca pela sua exuberância. Com suas folhas verdes e brácteas coloridas que variam entre o roxo, rosa, vermelho e laranja, ela transforma muros, cercas e pergolados em verdadeiras obras de arte naturais. O seu crescimento rápido e a facilidade de cultivo fazem dela uma escolha popular para muitos jardineiros.
A floração da primavera ocorre geralmente entre a primavera e o início do verão, e sua resistência ao calor a torna ideal para climas tropicais e subtropicais. Se você está pensando em incluir Bougainvillea no seu jardim, lembre-se de que ela aprecia o sol pleno e o solo bem drenado. Com os cuidados certos, sua primavera será um espetáculo digno de ser celebrado.
Outras Flores Primaveris
Além da Bougainvillea, outras flores se destacam nessa estação:
Tulipas: Essas flores icônicas vêm em uma variedade de cores e são um símbolo da Primavera em muitos países. Elas podem ser plantadas no outono, garantindo um espetáculo no início da estação.
Margaridas: Simples e encantadoras, as margaridas trazem um toque de alegria aos jardins. Elas são fáceis de cuidar e atraem polinizadores, como abelhas e borboletas.
Jacintos: Com seu perfume doce e flores em espigas, os jacintos são uma escolha popular para canteiros e jardins de inverno.
A Importância da Diversidade no Jardim
A diversidade de plantas em um jardim não apenas enriquece o espaço, mas também promove um ecossistema saudável. Cada espécie desempenha um papel crucial na atração de polinizadores, controle de pragas e promoção da saúde do solo. Ao escolher uma variedade de flores e plantas, podemos criar um ambiente mais harmonioso e sustentável.
Cuidados e Manutenção na Primavera
Com a chegada da Primavera, também vem a responsabilidade de cuidar e manter nossos jardins. Aqui estão algumas dicas para garantir que suas plantas prosperem nesta estação:
Preparação do Solo: Antes de plantar novas mudas, é importante preparar o solo. Isso envolve a remoção de ervas daninhas, aeração do solo e a adição de compostagem para enriquecer os nutrientes.
Rega Adequada: A Primavera é uma época de crescimento intenso. Verifique as necessidades de água de suas plantas e estabeleça uma rotina de irrigação adequada, evitando tanto a subaeração quanto o excesso de água.
Adubação: Utilize fertilizantes orgânicos para fornecer os nutrientes necessários às plantas. Isso ajuda no desenvolvimento saudável das raízes e na floração.
Poda: Realize a poda de plantas que precisem de um corte para estimular o crescimento e a floração. Isso também ajuda a manter a forma estética do seu jardim.
Controle de Pragas: Fique atento a pragas que possam surgir com o calor. Utilize métodos naturais sempre que possível, como inseticidas caseiros, e incentive a presença de predadores naturais.
Atividades para Celebrar a Primavera
A Primavera é um momento perfeito para se conectar com a natureza e promover a saúde mental e física. Aqui estão algumas atividades que você pode realizar para celebrar essa estação:
1. Criação de um Jardim de Flores
Se você ainda não tem um jardim, essa é a hora perfeita para começar. Escolha um espaço em sua casa que receba sol direto e comece a plantar flores primaveris. Experimente misturar cores e formas para criar um visual harmonioso.
2. Passeios na Natureza
Aproveite o clima ameno da Primavera para explorar parques, trilhas e reservas naturais. Esses passeios não só proporcionam momentos de lazer, mas também uma oportunidade de apreciar a beleza da natureza em seu esplendor.
3. Cursos de Jardinagem
Inscreva-se em um curso de jardinagem ou participe de oficinas sobre cultivo de plantas. Isso pode ser uma ótima forma de aprender novas técnicas e se conectar com outras pessoas que compartilham o mesmo interesse.
4. Criação de Arranjos Florais
Use as flores do seu jardim para criar arranjos florais. Isso não apenas embeleza sua casa, mas também é uma maneira de apreciar o trabalho que você dedicou ao seu jardim.
5. Voluntariado em Projetos de Jardinagem
Procure por iniciativas locais que promovam a jardinagem comunitária. Ajudar a criar e manter jardins em áreas públicas é uma ótima maneira de contribuir para a sua comunidade e celebrar a Primavera.
A Primavera em Nossos Jardins
A chegada da Primavera nos traz não apenas a beleza das flores, mas também a oportunidade de refletir sobre o ciclo da vida e a importância da natureza em nosso cotidiano. Celebrar essa estação nos lembra da resiliência e da capacidade de renovação que todos possuímos.
Ao dedicarmos tempo aos nossos jardins e aprendermos a cuidar das plantas, não estamos apenas cultivando um espaço verde, mas também nutrindo nossa própria essência. Que neste 22 de setembro, possamos honrar a Primavera com gratidão e alegria, permitindo que essa estação de flores nos inspire a florescer em todas as áreas de nossas vidas.
Vamos Celebrar!
Portanto, neste Dia da Primavera, que possamos nos inspirar na beleza ao nosso redor, cultivar novas experiências e florescer, assim como nossas plantas, em um mundo cheio de possibilidades.
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