Categoria: Canto Verde

  • Escadas Verdes: Dicas de Paisagismo Criativo

    Escadas Verdes: Dicas de Paisagismo Criativo

    Transforme escadas em jardins vivos com plantas rasteiras, espécies adaptadas e solo enriquecido para paisagismo sustentável.

    Lotes acidentados, geralmente, pedem a inclusão de escadas. Uma boa opção para agregá-las ao projeto paisagístico, de modo mais suave e criativo, é inserir plantas nos espelhos (entre os degraus). “Elas devem ter crescimento rasteiro ou apresentarem baixo porte, para não ocuparem o espaço dos degraus ou serem pisoteadas”, alerta Emerson Steinberg, engenheiro agrônomo e paisagista, de Campinas, SP.

    À esquerda – Na escada que dá acesso à morada, a arquiteta paisagista Christine Roncato, de Campinas, SP, dispôs érica, espécie comumente utilizada como forração, que dá flores lilases e garante um diferencial à estrutura.
    À direita – Idealizada por Daniela e Sonia Infante, paisagistas de Itaipava, RJ, a escadaria confere um charme a mais ao projeto paisagístico graças ao colorido das flores perfumadas da estrelinha-gorda (Sedum multiceps), da lisimáquia (Lysimachia congestiflora) e do rabo-de-gato (Acalypha reptans), que preenchem os vãos entre os degraus de granito.

    Para não errar na escolha da espécie, aposte em forrações e gramíneas. De acordo com a arquiteta paisagista Maria Luiza Aceituno, de Sorocaba, no interior paulista, grama-preta (Ophiopogon japonicus) e singônio (Syngonium angustatum) se adequam bem a estas estruturas, quando dispostas em áreas sombreadas. “Para espaços a pleno sol, recomendo azulzinha (Evolvulus glomeratus), rabo-de-gato (Acalypha reptans), clorofito (Chlorophytum comosum) e grama-amendoim (Arachis repens)”, completa a profissional.

    À esquerda – A engenheira agrônoma e paisagista Daniela Infante, de Itaipava, RJ, compôs uma escada de pedra no talude. Entre os degraus, é possível observar a grama-amendoim (Arachis repens), que pontua a estrutura com suas pequeninas flores amarelas.
    Como levar delicadeza à rústica escada de pedras? Os profissionais da Landscape Jardins, da capital fluminense, plantaram érica (Cuphea gracilis) nos espelhos e quebraram a aridez com a folhagem e as belas flores arroxeadas da espécie.

    Vale destacar que a escada precisa ser planejada especialmente para esta finalidade. “O ideal é criar degraus ‘flutuantes’, que sejam construídos sobre pilotis (pilares), liberando mais solo para a vegetação”, comenta Maria Luiza. Atente-se também para a distância mínima entre os degraus. Segundo Steinberg, eles devem apresentar, pelo menos, 18 cm de largura, evitando, assim, o pisoteio das plantas. “No caso das rasteiras, plante-as da mesma maneira que em vasos, ou seja, bem juntas”, adiciona.

    À esquerda – Para transitar no terreno acidentado, a paisagista Ivani Kubo, da capital paulista, planejou uma escada com placas de pedra. A grama-esmeralda (Zoysia japonica) invade os vãos entre os degraus e ameniza a rusticidade da estrutura.
    À direita – Rústico e bucólico, o jardim projetado pela engenheira agrônoma e paisagista Bibiana Müssnich, da capital gaúcha, conta com uma escada composta por pedras de basalto ferrugem entremeada pela folhagem vistosa da hera (Hedera sp).

    Para garantir o bom desenvolvimento das espécies, é preciso atenção desde a inclusão. “O solo entre os degraus deve receber bastante matéria orgânica, de 3 a 5 kg de húmus/m² antes do plantio”, explica Steinberg.

    Devido ao local diminuto, a manutenção destas espécies torna-se um pouco mais complicada, como acontece com aquelas acondicionadas em vasos. Isso vale para a adubação, que tem de ser fornecida com regularidade de acordo com as necessidades da planta escolhida, e para a poda. “Ela deve ser intensificada para que a forração ultrapasse, no máximo, 2 cm acima da altura do espelho. Já a rega pode ser manual ou por gotejamento”, ensina Maria Luiza.

    1. “Crie degraus ‘flutuantes’ sobre pilotis, liberando mais solo para vegetação e integrando o paisagismo com funcionalidade.”
    2. Espécies como Ophiopogon japonicus e Syngonium angustatum são perfeitas para áreas sombreadas em projetos com escadas verdes.”
    3. Adicione de 3 a 5 kg de húmus/m² ao solo para garantir o desenvolvimento saudável das plantas entre os degraus.”

    Texto Paula Andrade

  • Beleza desconhecida

    Beleza desconhecida

    Descubra como cultivar Angelonias, flores vibrantes e fáceis de cuidar, ideais para canteiros e bordaduras.

    Raramente exploradas pelos paisagistas e pouco conhecidas por apreciadores de plantas, as espécies do gênero Angelonia podem compor belos e coloridos canteiros, conferindo um toque diferenciado ao jardim. Originárias das Américas do Sul e Central, ocorrem desde o México até a Argentina.

    “Das 25 espécies existentes, 18 são nativas do Brasil”, afirma Vinicius Castro Souza, professor do Departamento de Ciências Biológicas da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), de Piracicaba, no interior paulista. Na natureza, são encontradas em áreas de vegetação abertas e ensolaradas, como campos rupestres, Cerrado e Caatinga. Embora os habitats tenham características áridas, preferem solos úmidos, vegetando nas proximidades de beira de rios permanentes ou temporários e florescendo na época das chuvas.

    “Cultivar Angelonia promove a conservação das nativas e traz diversificação ao jardim com floração contínua e colorida.”

    Algumas representantes deste gênero estão ameaçadas de desaparecer por causa da destruição de seus ambientes naturais. “Na Lista Brasileira da Flora Ameaçada de Extinção estão presentes A. alternifolia, A. crassifolia, A. eriostachys, A. linarioides e A. procumbens”, atenta Aline Cristina Martins, bióloga, de São Paulo, SP.

    Apesar de existirem dezenas de espécies, apenas três são mais conhecidas e cultivadas pelo fato de serem ornamentais: A. salicariifolia, A. angustifolia e A. biflora.

    PARTICULARIDADES

    As Angelonia atingem até 40 cm de altura e dificilmente se tornam arbustos. Possuem folhas verde-brilhantes, ovalado-elípticas, com margem denteada e pelos finos e curtos. Segundo Jades José Spagnhol, paisagista e produtor da Spagnhol Plantas Ornamentais, de Cordeirópolis, SP, seu crescimento é bastante acelerado, tendo em vista que os exemplares costumam desabrochar entre 30 e 40 dias após o plantio.

    “Com flores que desabrocham em 30 dias, a Angelonia oferece beleza e rapidez no paisagismo.”

    “Isso ocorre devido à sua estratégia natural de floração na época chuvosa na Caatinga, ou seja, precisa crescer rapidamente para produzir flores e sementes e, então, reproduzir-se”, destaca Souza. As flores têm cerca de 1 cm de diâmetro, estão dispostas em racemos – isto é, no ápice dos ramos formando um cacho – e amadurecem gradativamente da base para o topo.

    “Assim, embora cada estrutura dure pouco tempo (de três a quatro dias), a floração permanece por várias semanas. Se forem irrigadas adequadamente, é provável que floresçam praticamente ao longo de todo o ano”, revela o professor da Esalq. Vale lembrar que a maior parte desabrocha de novembro a maio e, em algumas variedades de Minas Gerais, Goiás e Bahia, as flores aparecem de maio a setembro.

    De acordo com a bióloga, as tonalidades mais comuns são roxa, lilás e rósea. Já as brancas são bastante raras. “As flores, fortemente assimétricas, apresentam na corola estruturas denominadas gibas, que correspondem a pequenas bolsas onde é produzido um óleo que atrai um pequeno e específico grupo de abelhas nativas do Brasil, que as polinizam”, acrescenta.

    CULTIVO

    As representantes deste gênero possuem cultivo fácil. “A constância das flores proporciona uma atmosfera alegre ao jardim por um período mais longo”, garante o produtor de Cordeirópolis. Ele também assegura que o término da floração é o momento exato para realizar a poda e, então, de 30 a 40 dias depois desse procedimento as flores começarão a aparecer novamente.

    “Suas flores únicas atraem abelhas específicas, garantindo um papel essencial na preservação do ecossistema.”

    Quando necessário, após o desbaste, é recomendado fazer o replantio. “É bom lembrar que elas passam cerca de um ano produzindo continuamente novos ramos e, com o tempo, vão ficando esgalhadas. Neste caso, deve-se recolher algumas sementes e reiniciar o canteiro”, sugere o especialista de Piracicaba. Outra forma de multiplicação é por estaquia.

    O ambiente do qual são originárias dá a dica sobre suas necessidades. Elas preferem ficar em pleno sol e, como se desenvolvem à beira de rios, precisam de solo fértil, bem drenado e úmido, mas sem encharcamento.

    “Cultivar Angelonia é uma forma de colaborar com a conservação das plantas nativas e de promover a diversificação no jardim”, finaliza Souza.

    Dados Gerais

    • Nome científico: Angelonia spp.
    • Nomes populares: angelônia e violeta-de-petrópolis
    • Origem: Américas do Sul e Central
    • Porte: de 30 a 40 cm de altura
    • Flores: cerca de 1 cm de diâmetro, dispostas em racemos, nas cores roxa, lilás, rósea e branca
    • Folhas: verde-brilhantes, ovalado-elípticas, com margem denteada e pelos finos e curtos
    • Cultivo: em grupos densos, em canteiros e como bordadura
    • Solo: úmido, fértil e bem drenado
    • Clima: tropical e subtropical
    • Luminosidade: pleno sol
    • Irrigação: frequente
    • Dificuldade de cultivo: nenhuma
    • Multiplicação: por sementes ou estaquia
    • Curiosidades: possui pequenas bolsas com óleo, coletado por abelhas específicas responsáveis pela polinização.

    Texto Renata Putinatti. Fotos Tatiana Villa.

  • Vídeo Novo no Canal – 25 Ideias para Muros

    Vídeo Novo no Canal – 25 Ideias para Muros

    Paisagismo Criativo: 25 Ideias para Renovar Muros Internos. Inspire-se Agora!

    Transforme seus muros internos em verdadeiras obras de arte com as incríveis ideias de paisagismo que preparamos para você! Em nosso novo vídeo no canal Jardins.Blog.br, apresentamos 25 ideias criativas de paisagismo para muros internos que vão renovar sua casa, trazendo mais vida, beleza e um toque especial de natureza para seus ambientes.

    Com dicas práticas e inovadoras, mostramos como aproveitar espaços verticais para criar painéis verdes, jardins suspensos, texturas naturais e composições únicas que combinam plantas, iluminação e elementos decorativos. Seja para sua sala, varanda ou até mesmo um espaço comercial, essas ideias são perfeitas para quem deseja agregar charme e sofisticação ao design de interiores.

    Por que assistir este vídeo?

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  • Vídeo Novo no Canal

    Vídeo Novo no Canal

    Descubra 24 Orquídeas Híbridas Encantadoras: Parte 2 do Vídeo Imperdível no Jardins.Blog.br! 

    Você é apaixonado por orquídeas, jardinagem ou paisagismo? Então, prepare-se para se encantar!  Acabamos de lançar a segunda parte do vídeo “24 Orquídeas Híbridas – Parte 2: Descubra Espécies Encantadoras!” no nosso canal no YouTube, e você não pode perder essa experiência cheia de beleza e inspiração.

    No vídeo, você vai conhecer 24 orquídeas híbridas únicas, com dicas de cultivo, curiosidades e detalhes que vão transformar sua forma de apreciar essas plantas incríveis. Seja para decorar sua casa, criar um jardim exótico ou apenas admirar, essas orquídeas são verdadeiras obras de arte da natureza.

    Ajude-nos a espalhar o amor pelas orquídeas! Assista ao vídeo, curta, compartilhe com seus amigos e inscreva-se no canal Jardins.Blog.br. Sua participação é fundamental para continuarmos trazendo conteúdos de qualidade para os amantes da natureza.

    Não se esqueça de deixar seu comentário no vídeo dizendo qual foi sua orquídea favorita! Vamos adorar saber a sua opinião

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    Assista ao vídeo “24 Orquídeas Híbridas – Parte 2”:

  • Mais verde, por favor!

    Mais verde, por favor!

    UM BOM LUGAR PARA LER UM LIVRO

    Sugestões de jardins e recantos inspiradores para espaços enxutos

    Investir em plantas e em refúgios, mesmo em áreas reduzidas, é possível e sempre bem-vindo. Selecionamos seis ideias de composições para praças, locais de leitura, pergolados, jardins internos, hortas e até banheiros. Use a imaginação e a criatividade e desenvolva seu próprio cantinho verdejante!

    LÁ É PRIMAVERA

    Um lugar sombreado, perfeito para as manhãs e as tardes, com a presença marcante de plantas e flores. Se é assim que imagina um local de tranquilidade para descansar, a ideia assinada pela paisagista paulistana Luciana Wehba pode ser um impulso para criar um só seu. Feito de madeira de demolição, o aconchegante pergolado, presente na reforma a cargo da arquiteta Marília Caetano, de São Paulo, SP, aparece como um espaço especial na casa, ocupando um trecho de passagem e deixando-o único. A trepadeira de folhas volumosas dá charme ao local, assim como a falsa-vinha (Parthenocissus tricuspidata). Bancos de madeira e uma fonte ampliam a calmaria.

    UM BOM LUGAR PARA LER UM LIVRO

    A pedido dos proprietários, o jardim criado pelo escritório Alalou Paisagismo, da capital paulista, ganhou um atrativo espaço para leitura com bancos de madeira e namoradeira de fibra sintética. Composições com pedras, pedriscos e seixos emolduram o local em meio a espécies cuidadosamente escolhidas. Ao fundo, utilizou-se fórmios (Phormium tenax) e treliças com diferentes espécies de orquídeas; nas laterais, aproveitou-se a sombra das palmeiras e do próprio muro para plantar espécies de meia-sombra de grande floração e folhagens impactantes, como antúrio-branco (Anthurium andraeanum), maranta-zebrina (Calathea zebrina) e orelha-de-elefante (Colocasia gigantea), além de palmeira-fênix (Phoenix roebelenii) para conferir volume e deixar a área acolhedora. No local mais ensolarado, trabalhou-se com touceira de estrelítzia (Strelitzia reginae).

    CADA UM NO SEU QUADRADO

    Para aqueles que gostam de cozinhar e não dispensam os temperos sempre à mão, a arquiteta paisagista Rafaela Novaes, de Campinas, SP, projetou uma horta com uma estrutura de madeira tratada e revestida com cruzetas que lhe dão um visual rústico. Os quadrados abrigam cebolinha (Allium fistulosum), salsinha (Petroselinum crispum), manjericão (Ocimum basilicum), alface (Lactuca sativa), pimenta (Capsicum spp.), cenoura (Daucus carota), tomate (Solanum lycopersicum) e outras espécies.
    “Foi utilizado um substrato especial sobre o solo existente que permaneceu por baixo, desta forma as plantas têm um espaço ainda maior para o desenvolvimento. Temos diversos tipos de temperos, hortaliças e até alguns legumes, todos definidos juntamente com os proprietários para que fosse algo funcional e atendesse às necessidades da família.”

    INFINITO PARTICULAR

    Na reforma da morada na capital paulista, o arquiteto Fabio Marins, da mesma cidade, investiu na natureza para compor os recantos e criar espaços especiais pelo amplo quintal. Marins utilizou blocos-canaleta para criar um jardim vertical. Nos vãos, inseriu vasos com aspargo (Asparagus densiflorus), samambaia (Davalliaceae) e cissus (Cissus rhombifolia), espécies indicadas pela paisagista Adriana Uemura, também de São Paulo, SP. Canaletas que reaproveitam água da chuva garantem a irrigação. A sobra de “rachão”, pedra usada na fundação e drenagem da morada, resultou no piso em forma de círculo para dispor cadeiras e espreguiçadeiras para aproveitar o convívio, a beleza e o encanto do local.

    PARA MERGULHAR

    Outra criação inspiradora do arquiteto Fabio Marins para residência em São Paulo, SP, foi ocupar a área, onde antes se posicionava uma edícula que foi abaixo, com um convidativo ofurô (Multiforma) para os momentos de completo descanso para refazer as energias. Ao redor, dispõe trepadeiras verdejantes e um pouco mais à frente, espécies com folhagens exuberantes que favorecem também a privacidade, como pleomele (Dracaena reflexa) e costela-de-adão (Monstera deliciosa). O deque ganhou madeira cruzeta de antigos postes retirados da rua, material de descarte que confere o ar rústico à superfície. “É possível usar materiais baratos de forma interessante. Eles dão um efeito decorativo, com personalidade.”

    Texto Janaína Silva

    Veja também em https://www.casadois.com.br/product-page/paisagismo-jardinagem-147

  • Novo vídeo de Pergolagos no Canal do Youtube!

    Novo vídeo de Pergolagos no Canal do Youtube!

    30 Ideias de Pergolados para o Jardim: Inspire-se e Transforme Seu Espaço Verde!

    Quer criar um ambiente incrível e acolhedor no seu jardim? 🌞 Então, você vai adorar nosso mais novo vídeo no canal Jardins.Blog.br: 30 Ideias de Pergolados para o Jardim! Pergolados são uma ótima opção para dar um toque de charme e funcionalidade ao espaço externo, proporcionando sombra, estilo e um ambiente perfeito para relaxar em meio à natureza. 🌿

    No vídeo, você encontrará inspirações de pergolados para todos os tipos de jardim — grandes, pequenos, modernos ou rústicos. Com essas ideias, é possível criar áreas de convivência únicas e valorizar seu jardim de uma maneira prática e visualmente atraente! 🌸

    Descubra como transformar seu jardim com um pergolado ideal para o seu estilo! Nossa equipe reuniu ideias para quem ama paisagismo, decoração ao ar livre e um toque especial na área verde de casa! 🌱

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  • “Vaso Growht: O Vaso que Cresce com a Planta”

    “Vaso Growht: O Vaso que Cresce com a Planta”

    Conheça o Growht, vaso inovador que se expande, eliminando o reenvase e acompanhando o crescimento das plantas.

    De aparência futurista, o Growht é um dos sonhos da jardinagem: trata-se de um vaso que cresce junto com a planta, acabando com a necessidade de reenvase. Desenvolvida por Bike e Begum Ayaskan, gêmeas recém-graduadas em Design pelo Royal College of Art, em Londres, UK, a tecnologia busca reproduzir aspectos naturais. “Os espaços e objetos que nos cercam são muito estáticos. Na natureza, tudo se adapta, cresce, floresce, se degrada, morre e é reabsorvido. Com esse projeto, quisemos mostrar que até um simples vaso pode ser melhorado para adaptar-se ao ciclo da vida”, explica Bike.

    “O vaso Growht expande com a planta, eliminando a necessidade de reenvase e oferecendo espaço de crescimento contínuo.”

    O produto foi pensado para acomodar especialmente árvores e espécies grandes, desde sua germinação até o crescimento completo. Uma árvore pequena, geralmente, precisa ser reenvasada de três a quatro vezes. Mas o vaso Growht, com seu design geométrico, é capaz de expandir seu volume de cinco a seis vezes, tornando desnecessária a troca de recipiente. “Conforme a planta cresce, o vaso é empurrado para fora – pelas próprias raízes ou mesmo com a ajuda de pessoas – e basta adicionar mais terra. Esse processo permite que a habitante não se sinta inibida pelas bordas de seu vaso”, diz a designer.

    “Inspirado na natureza, o Growht adapta-se ao ciclo da vida, acompanhando o crescimento e necessidades da planta.”

    A ideia, que nasceu como projeto universitário, usou tecnologias simples, mas minuciosamente planejadas. “Procuramos por métodos que pudessem fornecer mudanças em todas as dimensões e encontramos no origami triangular a fórmula ideal. Assim, calculamos a equação capaz de gerar o formato cilíndrico perfeito para um vaso. O padrão atingido pode ser modificado para apresentar mais ou menos faces triangulares.” Uma fina folha de polipropileno compõe as laterais do recipiente e uma malha do mesmo material foi colocada na base, permitindo a drenagem da água. O produto deve começar a ser comercializado no segundo semestre de 2016, pela internet e através de varejistas no Brasil e outros países

  • Como Transportar Orquídeas com Segurança

    Como Transportar Orquídeas com Segurança

    Aprenda como transportar suas orquídeas de forma segura em viagens.

    Agendar a viagem, arrumar as malas, esperar o grande dia e… levar as orquídeas. O que parece ser complicado pode ser bem mais simples do que se imagina. Porém, é preciso ter a informação correta para saber como pode ser feito o transporte dos exemplares e entender os procedimentos burocráticos para tudo sair da melhor maneira possível, sem prejudicá-las.

    Segundo Roberto Jun Takane, engenheiro agrônomo e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), de Fortaleza, CE, antes de realizar qualquer tipo de transporte, é necessário protegê-las de forma correta. Ou seja, utilizar meios para que as plantas ou hastes fiquem mais rígidas. “Nesse caso, pode-se usar como tutor materiais como estacas de bambu, plástico e arames”, afirma o profissional. Outro cuidado que deve ser levado em consideração é com a embalagem das flores, caso estejam aparentes. “É importante protegê-las com um filme plástico ou até mesmo um papel seda próprio para essa finalidade, que também tem o mesmo objetivo. Deve ser fixado com arame ou barbante para não ceder”, diz Takane. Vale também utilizar caixas de papelão ou de madeira. “Existem modelos com sistema de encaixe de vasos que evitam a movimentação no interior”, frisa o engenheiro.

    TRANSPORTE VIA TERRESTRE

    O ideal é conduzir as plantas no interior do carro, com temperaturas adequadas (20ºC a 25ºC) e, se possível, com refrigeração. “Em caso de falta dela, aposte na circulação de ar forçada para que a temperatura não se eleve demasiadamente”, completa Takane. Deve-se evitar a insolação direta, pois a maioria das espécies são plantas cultivadas à meia-sombra. Por isso, tome cuidado para que o exemplar não fique diretamente no sol. Segundo a paisagista Kátia Neves, do Rio de Janeiro, RJ, é preciso deixar o substrato úmido e as flores bem protegidas. Garanta o bem-estar de cada uma delas, mas lembre-se de que é importante evitar o excesso de água para não ocorrer a proliferação de fungos.

    EM VIAGENS DE AVIÃO

    A dica é planejar com antecedência. Consulte a companhia aérea para checar todos os detalhes e a necessidade de emissão dos documentos autorizando o transporte. Segundo o orquidófilo Claudio Vismara, de São Carlos, SP, o mais recomendado é levar como bagagem de mão e usar uma caixa de isopor prendendo a planta com elástico no fundo da caixa. Porém, se a planta for despachada como bagagem, os cuidados são outros. “Ela deverá ser registrada como frágil e enviada com cuidados redobrados. Mas atenção: é preciso ficar atento, pois nesse ambiente a temperatura é muito baixa e pode prejudicar a orquídea”, afirma a paisagista.

    Além disso, as plantas devem ter o Certificado Fitossanitário de Origem (CFO), que pode ser emitido somente por engenheiros agrônomos. “No caso de espécies restritas pelo IBAMA, ou seja, com riscos de extinção, as plantas não devem ser transportadas, mas sim notificadas junto ao órgão competente. Porém, a maioria das orquídeas comercializadas atualmente trata-se de híbridos e não de espécies, o que não acarretará problemas desse tipo”, pontua Takane.

    Se as orquídeas forem transportadas com cuidado, não serão prejudicadas nem sofrerão estresse significativo. Porém, vale lembrar que, quando a viagem terminar, é preciso realizar alguns procedimentos para que elas se recuperem. As plantas precisam ser hidratadas com água, receber a adubação necessária e ficar em quarentena antes de voltar para o orquidário. Já aquelas que ficam sem substrato devem ser replantadas.

    FICA A DICA

    “Como as plantas não têm necessidade de alimentação contínua, se não houver necessidade de levá-las, o melhor é deixá-las em casa. Em caso de mudança definitiva, podem ser seguidas as recomendações indicadas e, se a planta não possuir flor ou botão floral, somente a haste para tutoramento já é o suficiente”, indica o engenheiro.

    Texto Vanessa Barcellini Ilustração Chris Borges

  • O Estilo Tropical em Brumadinho

    O Estilo Tropical em Brumadinho

    Conheça o projeto sustentável que integra natureza e modernidade em um espaço de contemplação em Brumadinho.

    Tudo começou em uma área de 2 mil m² com vista para a Serra da Moeda, em Brumadinho, MG. Neste amplo terreno, edificou-se uma edícula e dela nasceu o home office e o showroom do paisagista e designer de exteriores Gerson Munayer, idealizador da Mosaico Paisagismo, de Belo Horizonte, no mesmo estado. “Comprei o espaço em 2005 com o intuito de construir minha casa. Moro em apartamento, mas sempre fui apaixonado pela natureza e queria viver cercado por fauna e flora”, conta.

    Antes da atual construção de 120 m², o jardim era utilizado como uma espécie de laboratório de trabalho para o profissional, onde testava diversas plantas para incluir em seus projetos. Hoje em dia, Munayer divide a rotina entre o apartamento em BH e o espaço verde com residência que une materiais rústicos a traços contemporâneos e apresenta conceito de loft. Para integrar interior e exterior, a arquitetura inclui grandes portas e janelas de vidro verde ao longo do pé-direito de 5 m, abrindo a perspectiva do morador para o jardim cuidadosamente elaborado.

    MAIS FAUNA E FLORA

    Segundo Munayer, o estilo tropical contemporâneo marca o projeto, incluindo espécies ornamentais e resistentes. Como o espaço serve para a elaboração dos conceitos trabalhados pela Mosaico Paisagismo, o profissional criou um ambiente de acordo com os tempos modernos. “Hoje os clientes buscam praticidade, pois a vida é muito corrida. Desenvolvi uma área para contemplação que não demanda muito trabalho”, analisa.

    A diversidade das matas brasileiras e as várias nuances de verde, outras características do estilo tropical, se mostram em espécies como palmeira-azul (Bismarckia nobilis), palmeira-butiá (Butia capitata), palmeira-triângular (Dypsis decary), agave (Furcrea variegata) e pata-de-elefante (Beaucarnea recurvata). Para dar mais vida ao projeto, os contrastes das folhas são pontuados por cores fortes como a da iresine (Iresine herbstii). Em termos de manutenção, a grama-esmeralda (Zoysia japonica) exige um pouco mais de atenção com o corte periódico – uma vez por semana ou duas vezes ao mês – mas para as outras espécies basta retirar as folhas velhas e fazer uma adubação trimestral.

    A cascata entra no projeto como elemento sensorial, além de agregar uma microfauna que inclui patos e marrecos-mandarim. “Além de ornamentarem o visual, as aves atuam no controle biológico das pragas. Mas é necessário saber quais espécies são mais indicadas. Os marrecos-mandarim comem cupim, grilo, entre outros insetos, e ajudam a evitar o uso de produtos químicos”, destaca Munayer. A área úmida inclui bromélia-imperial (Alcantharea imperialis), porto-seguro (Aechmea blanchetiana), palmeira-fênix (Phoenix roebelenii) ao fundo e, nas laterais, palmeira-butiá e moreia-branca (Dietes iridioides).

    DIRECIONAMENTO DO OLHAR

    Além das características mencionadas, outro detalhe do estilo tropical está na criação de elementos de impacto por toda a área verde, denominados pontos “climax”, os quais atraem o olhar dos transeuntes. O espaço com palmeira-azul cercado por iresines é um deles. “As tonalidades de vermelho e verde são complementares, casam perfeitamente. Procuro criar a estética com base na cromoterapia”, indica o paisagista. Outro ponto atraente está no bosque com 12 patas-de-elefante com forração de seixos grandes e iluminação embutida.

    A profusão de cores ganha mais vida no período de primavera e verão, quando hemerocális (Hemerocallis x hybrida), jasmim-amarelo (Jasminum mesnyi) e agapanto (Agapanthus africanus) mostram as pétalas. Entretanto, opções como o lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisii) garantem flores o ano todo. As diversas árvores floríferas, incluindo espécies nativas, representam uma forma de incluir cor e ter menos trabalho com a manutenção. Para finalizar o ambiente, os móveis com estrutura de alumínio para a área externa, assim como peças de madeiras nobres com acabamento em verniz marítimo, podem ser adquiridos pelos clientes na visita ao showroom.

    Para o futuro, diante da crise hídrica, Munayer cogita a ideia de adaptar o projeto para torná-lo mais sustentável – substituindo, por exemplo, as bromélias pelas resistentes agaves. Por enquanto, a área preferida do profissional é o redário, de onde pode apreciar o trabalho feito ao longo dos anos. “De lá, observo toda a extensão do jardim. É um ponto onde posso apreciar as palmeiras e aproveitar a sombra das árvores”, conclui.

    Texto Cristina Tavelin. Fotos Gustavo Xavier.

  • Grama-Preta e Grama-Amendoim

    Grama-Preta e Grama-Amendoim

    Grama-amendoim

    Transforme seu jardim com forrações resistentes e de fácil manutenção.

    Saiba mais sobre grama-preta e grama-amendoim e enriqueça seu jardim. Não se deixe levar apenas por como são conhecidas. As espécies grama-preta (Ophiopogon japonicus) e grama-amendoim (Arachis repens) são forrações e não gramíneas como se pode imaginar. Assim, os cuidados e usos são bem diferentes das gramas que suportam pisoteio e podem forrar grandes extensões e formar belos tapetes verdes.

    “As forrações dão acabamento aos arbustos e levam colorido ao jardim, enquanto os gramados são recomendados às áreas com tráfego de pessoas e animais”, afirma a engenheira agrônoma e paisagista Daniela Infante, de Petrópolis, RJ.

    Outra característica que as distingue é a dispensa de poda, que nas gramas de fato é tarefa primordial para mantê-las sempre verdejantes e vivas. Segundo a profissional, são plantas menores, mas de maior crescimento, cultivadas em mudas, com espaçamento de 25 cm, que fecham o canteiro em três meses.

    Em relação à irrigação, o engenheiro agrícola e gerente-geral José Giacoia Neto, da Rain Bird Brasil, de Uberlândia, MG, destaca que existem duas possibilidades para manter a rega sempre em dia das forrações. “O aspersor possui 10 cm de elevação do pop-up e é indicado para espécies de pequeno porte com até 15 cm de altura, e o gotejador é ideal para irrigar pequenos espaços e maciços”, esclarece.

    “A grama-preta e a grama-amendoim são empregadas quando se quer uma vegetação rasteira”, explica Daniela. Aposte nelas para compor canteiros, bordaduras, executar caminhos entremeados por pedras, revestir taludes e criar recantos com nuances contrastantes.

    Grama-Preta

    • Nome Científico: Ophiopogon japonicus
    • Nomes Populares: Grama-preta, Grama-japonesa e Pelo-de-urso
    • Família: Ruscaceae
    • Origem: Ásia, China e Japão

    Sem caule e com folhas finas e escuras, ela é utilizada em regiões sombreadas. Deve ser cultivada sob sombra ou pleno sol, em solos férteis e bem drenáveis, enriquecidos com matéria orgânica, com adubações semestrais e regas regulares.

    Grama-Amendoim

    • Nome Científico: Arachis repens
    • Nomes Populares: Grama-amendoim, Amendoim-forrageiro, Amendoim-rasteiro, Amendoinzinho
    • Família: Fabaceae
    • Origem: América do Sul e Brasil

    Forma um colchão verde com flores amarelas. É utilizada para proteção de taludes. Deve ser cultivada a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera secas, mas não geadas.

    Texto Janaína Silva. Fotos [1] Alessandro Guimarães e [2] Gui Morelli.