Dividindo brotos, multiplicando flores

Descubra como dividir bulbos de Oncidium e encher sua casa com mais vasos e flores.

Melhor do que apenas um vaso enfeitado pela beleza de sua orquídea são vários vasos com elas. Por isso, o engenheiro agrônomo Patrick van de Weijer, da Ecoflora, em Holambra, SP, explica como realizar a divisão de brotos de Oncidium, mas ele acrescenta que isto vale para qualquer orquídea que forme bulbo. Dentre os materiais utilizados está o chip de coco, o qual pode ser substituído por casca de pinus, apesar de alguns pormenores. “O substrato de coco se decompõe mais lentamente, mas saliniza, com isso deve-se ter cuidado com o nível de sal. Já o pinus tem mais facilidade em acidificar e se decompor”, esclarece.

“Multiplique a beleza de sua orquídea Oncidium transformando um único vaso em vários repletos de flores deslumbrantes.”

Ele informa que este procedimento deve ser feito de dois em dois anos ou quando perceber que o recipiente está muito cheio. Retire a orquídea do vaso com cuidado (1).

Remova o substrato anterior com atenção para não arrancar as raízes (2).

Corte o exemplar a cada dois bulbos, sempre respeitando a ligação. Portanto, se houver três bulbos muito juntos, não os separe. Os muito pequenos também não devem ser divididos. “Nunca deixe um só bulbo”, alerta Weijer (3).

Solte os grupos de bulbos tomando muito cuidado com as raízes (4).

Centralize cada conjunto novo de bulbo em um vaso (5).

“Nunca deixe um só bulbo durante a divisão das orquídeas, pois isso compromete o desenvolvimento saudável das plantas.”

Preencha o recipiente com o substrato escolhido; em nossa foto, o chip de coco. A medida ideal é até chegar ao bulbo (6).

Com auxílio dos dedos, aperte o substrato para que ele se acomode (7).

Faça o mesmo procedimento com todos os pares e trios que dividiu. Pronto! Agora, ao invés de um vaso, você terá multiplicado suas flores (8).

VOCÊ VAI PRECISAR DE: Chip de coco, vasos e tesoura, além do exemplar de Oncidium que já deve estar sem flores.

“O substrato de coco decompõe-se mais lentamente, mas exige atenção com a salinidade; o pinus, por sua vez, acidifica mais rápido.”

Texto Carolina Pera. Fotos Antonio Di Ciommo

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