Paisagismo Tropical em Paraty: Elegância e Natureza

Descubra como espécies tropicais e arquitetura colonial se unem em um paisagismo exuberante em Paraty.

No litoral sul fluminense, na cidade histórica de Paraty, espécies esculturais destacam-se no projeto paisagístico elaborado pelo arquiteto paisagista Marcelo Faisal, de São Paulo, SP, como árvore-do-viajante (Ravenala madagascariensis), palmeira-imperial (Roystonea oleracea), palmeira-triângulo (Dypsis decaryi), pândano (Pandanus veitchii), entre outras.

Em equilíbrio com a arquitetura colonial da morada, assinada pela arquiteta Maria Ângela Lopes, também da capital paulista, Faisal privilegiou o desenvolvimento de um espaço verdejante com profusão de texturas e portes em um jardim com palmeiras. “Conseguimos fazer uma área imponente sem ser ostensiva”, comenta o profissional.

Construído e implantado a partir do zero, Faisal explica que não houve a necessidade de terraplanagem, já que o lote era plano. Elementos como o pergolado, a spa, a piscina e um charmoso redário enriqueceram o espaço e adicionaram conforto para que a família e os amigos pudessem desfrutar de agradáveis momentos de descanso e sossego em meio a uma paisagem exuberante. Um campo de futebol com traves de palmeira-majestosa (Ravenea rivularis) é atração na região da piscina para os jogadores de plantão.

Na definição do paisagista, a proposta segue o estilo clássico tropical em diálogo com a arquitetura colonial, jardim com palmeiras, pândano e bromélias. “Por estar localizada na praia, optamos pela tropicalidade na composição paisagística.”

Recantos sob o sol

Na entrada, exemplares de palmeira-triângulo e um pândano na área central despertam a atenção e evidenciam-se entre o conjunto de bromélias (Bromeliaceae). No jardim com palmeiras, as majestosas imperiais enfileiram-se ladeando a construção e formam uma bela e harmônica proteção natural. “Vencer a altura da casa e dar privacidade à morada foram os desafios”, afirma Faisal.

Na lateral oposta, a proposta da pérgola é disponibilizar vagas para os carros sem caracterizar a região como garagem. A estrutura de madeira recebeu a trepadeira côngea (Congea tomentosa), com floração densa e abundante nos meses da primavera. A orquídea-bambu (Arundina graminifolia) também colore o setor.

Nos fundos, o extenso tapete verde de grama-são-carlos (Axonopus compressus) abre passagem para a piscina com deques de madeira e pedras. Na opinião do paisagista, o mosaico de revestimentos remete aos típicos calçadões praianos.

A privacidade é o ponto alto do lazer. O chuveiro é reservado entre exemplares da exuberante árvore-do-viajante. O redário, assim como a convidativa spa, estão localizados em áreas restritas para proporcionar o relaxamento total, cercados pelo verde intenso.

Texto Janaina Silva. Fotos Alessandro Guimarães.

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