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Canto Verde

  • Escadas Verdes: Dicas de Paisagismo Criativo

    Escadas Verdes: Dicas de Paisagismo Criativo

    Transforme escadas em jardins vivos com plantas rasteiras, espécies adaptadas e solo enriquecido para paisagismo sustentável.

    Lotes acidentados, geralmente, pedem a inclusão de escadas. Uma boa opção para agregá-las ao projeto paisagístico, de modo mais suave e criativo, é inserir plantas nos espelhos (entre os degraus). “Elas devem ter crescimento rasteiro ou apresentarem baixo porte, para não ocuparem o espaço dos degraus ou serem pisoteadas”, alerta Emerson Steinberg, engenheiro agrônomo e paisagista, de Campinas, SP.

    À esquerda – Na escada que dá acesso à morada, a arquiteta paisagista Christine Roncato, de Campinas, SP, dispôs érica, espécie comumente utilizada como forração, que dá flores lilases e garante um diferencial à estrutura.
    À direita – Idealizada por Daniela e Sonia Infante, paisagistas de Itaipava, RJ, a escadaria confere um charme a mais ao projeto paisagístico graças ao colorido das flores perfumadas da estrelinha-gorda (Sedum multiceps), da lisimáquia (Lysimachia congestiflora) e do rabo-de-gato (Acalypha reptans), que preenchem os vãos entre os degraus de granito.

    Para não errar na escolha da espécie, aposte em forrações e gramíneas. De acordo com a arquiteta paisagista Maria Luiza Aceituno, de Sorocaba, no interior paulista, grama-preta (Ophiopogon japonicus) e singônio (Syngonium angustatum) se adequam bem a estas estruturas, quando dispostas em áreas sombreadas. “Para espaços a pleno sol, recomendo azulzinha (Evolvulus glomeratus), rabo-de-gato (Acalypha reptans), clorofito (Chlorophytum comosum) e grama-amendoim (Arachis repens)”, completa a profissional.

    À esquerda – A engenheira agrônoma e paisagista Daniela Infante, de Itaipava, RJ, compôs uma escada de pedra no talude. Entre os degraus, é possível observar a grama-amendoim (Arachis repens), que pontua a estrutura com suas pequeninas flores amarelas.
    Como levar delicadeza à rústica escada de pedras? Os profissionais da Landscape Jardins, da capital fluminense, plantaram érica (Cuphea gracilis) nos espelhos e quebraram a aridez com a folhagem e as belas flores arroxeadas da espécie.

    Vale destacar que a escada precisa ser planejada especialmente para esta finalidade. “O ideal é criar degraus ‘flutuantes’, que sejam construídos sobre pilotis (pilares), liberando mais solo para a vegetação”, comenta Maria Luiza. Atente-se também para a distância mínima entre os degraus. Segundo Steinberg, eles devem apresentar, pelo menos, 18 cm de largura, evitando, assim, o pisoteio das plantas. “No caso das rasteiras, plante-as da mesma maneira que em vasos, ou seja, bem juntas”, adiciona.

    À esquerda – Para transitar no terreno acidentado, a paisagista Ivani Kubo, da capital paulista, planejou uma escada com placas de pedra. A grama-esmeralda (Zoysia japonica) invade os vãos entre os degraus e ameniza a rusticidade da estrutura.
    À direita – Rústico e bucólico, o jardim projetado pela engenheira agrônoma e paisagista Bibiana Müssnich, da capital gaúcha, conta com uma escada composta por pedras de basalto ferrugem entremeada pela folhagem vistosa da hera (Hedera sp).

    Para garantir o bom desenvolvimento das espécies, é preciso atenção desde a inclusão. “O solo entre os degraus deve receber bastante matéria orgânica, de 3 a 5 kg de húmus/m² antes do plantio”, explica Steinberg.

    Devido ao local diminuto, a manutenção destas espécies torna-se um pouco mais complicada, como acontece com aquelas acondicionadas em vasos. Isso vale para a adubação, que tem de ser fornecida com regularidade de acordo com as necessidades da planta escolhida, e para a poda. “Ela deve ser intensificada para que a forração ultrapasse, no máximo, 2 cm acima da altura do espelho. Já a rega pode ser manual ou por gotejamento”, ensina Maria Luiza.

    1. “Crie degraus ‘flutuantes’ sobre pilotis, liberando mais solo para vegetação e integrando o paisagismo com funcionalidade.”
    2. Espécies como Ophiopogon japonicus e Syngonium angustatum são perfeitas para áreas sombreadas em projetos com escadas verdes.”
    3. Adicione de 3 a 5 kg de húmus/m² ao solo para garantir o desenvolvimento saudável das plantas entre os degraus.”

    Texto Paula Andrade

  • Beleza desconhecida

    Beleza desconhecida

    Descubra como cultivar Angelonias, flores vibrantes e fáceis de cuidar, ideais para canteiros e bordaduras.

    Raramente exploradas pelos paisagistas e pouco conhecidas por apreciadores de plantas, as espécies do gênero Angelonia podem compor belos e coloridos canteiros, conferindo um toque diferenciado ao jardim. Originárias das Américas do Sul e Central, ocorrem desde o México até a Argentina.

    “Das 25 espécies existentes, 18 são nativas do Brasil”, afirma Vinicius Castro Souza, professor do Departamento de Ciências Biológicas da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), de Piracicaba, no interior paulista. Na natureza, são encontradas em áreas de vegetação abertas e ensolaradas, como campos rupestres, Cerrado e Caatinga. Embora os habitats tenham características áridas, preferem solos úmidos, vegetando nas proximidades de beira de rios permanentes ou temporários e florescendo na época das chuvas.

    “Cultivar Angelonia promove a conservação das nativas e traz diversificação ao jardim com floração contínua e colorida.”

    Algumas representantes deste gênero estão ameaçadas de desaparecer por causa da destruição de seus ambientes naturais. “Na Lista Brasileira da Flora Ameaçada de Extinção estão presentes A. alternifolia, A. crassifolia, A. eriostachys, A. linarioides e A. procumbens”, atenta Aline Cristina Martins, bióloga, de São Paulo, SP.

    Apesar de existirem dezenas de espécies, apenas três são mais conhecidas e cultivadas pelo fato de serem ornamentais: A. salicariifolia, A. angustifolia e A. biflora.

    PARTICULARIDADES

    As Angelonia atingem até 40 cm de altura e dificilmente se tornam arbustos. Possuem folhas verde-brilhantes, ovalado-elípticas, com margem denteada e pelos finos e curtos. Segundo Jades José Spagnhol, paisagista e produtor da Spagnhol Plantas Ornamentais, de Cordeirópolis, SP, seu crescimento é bastante acelerado, tendo em vista que os exemplares costumam desabrochar entre 30 e 40 dias após o plantio.

    “Com flores que desabrocham em 30 dias, a Angelonia oferece beleza e rapidez no paisagismo.”

    “Isso ocorre devido à sua estratégia natural de floração na época chuvosa na Caatinga, ou seja, precisa crescer rapidamente para produzir flores e sementes e, então, reproduzir-se”, destaca Souza. As flores têm cerca de 1 cm de diâmetro, estão dispostas em racemos – isto é, no ápice dos ramos formando um cacho – e amadurecem gradativamente da base para o topo.

    “Assim, embora cada estrutura dure pouco tempo (de três a quatro dias), a floração permanece por várias semanas. Se forem irrigadas adequadamente, é provável que floresçam praticamente ao longo de todo o ano”, revela o professor da Esalq. Vale lembrar que a maior parte desabrocha de novembro a maio e, em algumas variedades de Minas Gerais, Goiás e Bahia, as flores aparecem de maio a setembro.

    De acordo com a bióloga, as tonalidades mais comuns são roxa, lilás e rósea. Já as brancas são bastante raras. “As flores, fortemente assimétricas, apresentam na corola estruturas denominadas gibas, que correspondem a pequenas bolsas onde é produzido um óleo que atrai um pequeno e específico grupo de abelhas nativas do Brasil, que as polinizam”, acrescenta.

    CULTIVO

    As representantes deste gênero possuem cultivo fácil. “A constância das flores proporciona uma atmosfera alegre ao jardim por um período mais longo”, garante o produtor de Cordeirópolis. Ele também assegura que o término da floração é o momento exato para realizar a poda e, então, de 30 a 40 dias depois desse procedimento as flores começarão a aparecer novamente.

    “Suas flores únicas atraem abelhas específicas, garantindo um papel essencial na preservação do ecossistema.”

    Quando necessário, após o desbaste, é recomendado fazer o replantio. “É bom lembrar que elas passam cerca de um ano produzindo continuamente novos ramos e, com o tempo, vão ficando esgalhadas. Neste caso, deve-se recolher algumas sementes e reiniciar o canteiro”, sugere o especialista de Piracicaba. Outra forma de multiplicação é por estaquia.

    O ambiente do qual são originárias dá a dica sobre suas necessidades. Elas preferem ficar em pleno sol e, como se desenvolvem à beira de rios, precisam de solo fértil, bem drenado e úmido, mas sem encharcamento.

    “Cultivar Angelonia é uma forma de colaborar com a conservação das plantas nativas e de promover a diversificação no jardim”, finaliza Souza.

    Dados Gerais

    • Nome científico: Angelonia spp.
    • Nomes populares: angelônia e violeta-de-petrópolis
    • Origem: Américas do Sul e Central
    • Porte: de 30 a 40 cm de altura
    • Flores: cerca de 1 cm de diâmetro, dispostas em racemos, nas cores roxa, lilás, rósea e branca
    • Folhas: verde-brilhantes, ovalado-elípticas, com margem denteada e pelos finos e curtos
    • Cultivo: em grupos densos, em canteiros e como bordadura
    • Solo: úmido, fértil e bem drenado
    • Clima: tropical e subtropical
    • Luminosidade: pleno sol
    • Irrigação: frequente
    • Dificuldade de cultivo: nenhuma
    • Multiplicação: por sementes ou estaquia
    • Curiosidades: possui pequenas bolsas com óleo, coletado por abelhas específicas responsáveis pela polinização.

    Texto Renata Putinatti. Fotos Tatiana Villa.

  • Vídeo Novo no Canal Jardins BLOG!

    Vídeo Novo no Canal Jardins BLOG!

    Descubra 35 Ideias Criativas de Caminhos para o seu Jardim!

    Nada como um caminho bem planejado para valorizar o paisagismo e transformar seu jardim em um espaço encantador! Em nosso novo vídeo, “35 Ideias de Caminhos para Jardins. Inspiração para Paisagismo Perfeito!”, você vai encontrar sugestões incríveis para criar trilhas funcionais e agradáveis, usando materiais como pedras, madeira, tijolos e até opções sustentáveis. 🍃

    Seja para jardins grandes ou pequenos, essas ideias vão inspirar você a criar ambientes que conectem beleza e natureza. Caminhos bem feitos não apenas organizam os espaços, mas também proporcionam uma experiência única para quem visita seu jardim. 🌸

    ➡️ Assista ao vídeo completo no canal e descubra como transformar seu espaço ao ar livre com um toque criativo e funcional.

    🌿 Venha fazer parte dessa comunidade apaixonada por paisagismo e jardinagem! 🌟

  • Vídeo Novo no Canal

    Vídeo Novo no Canal

    Descubra 24 Orquídeas Híbridas Encantadoras: Parte 2 do Vídeo Imperdível no Jardins.Blog.br! 

    Você é apaixonado por orquídeas, jardinagem ou paisagismo? Então, prepare-se para se encantar!  Acabamos de lançar a segunda parte do vídeo “24 Orquídeas Híbridas – Parte 2: Descubra Espécies Encantadoras!” no nosso canal no YouTube, e você não pode perder essa experiência cheia de beleza e inspiração.

    No vídeo, você vai conhecer 24 orquídeas híbridas únicas, com dicas de cultivo, curiosidades e detalhes que vão transformar sua forma de apreciar essas plantas incríveis. Seja para decorar sua casa, criar um jardim exótico ou apenas admirar, essas orquídeas são verdadeiras obras de arte da natureza.

    Ajude-nos a espalhar o amor pelas orquídeas! Assista ao vídeo, curta, compartilhe com seus amigos e inscreva-se no canal Jardins.Blog.br. Sua participação é fundamental para continuarmos trazendo conteúdos de qualidade para os amantes da natureza.

    Não se esqueça de deixar seu comentário no vídeo dizendo qual foi sua orquídea favorita! Vamos adorar saber a sua opinião

    Transforme sua paixão pela natureza em ação! Explore o mundo das orquídeas com a gente.

    Assista ao vídeo “24 Orquídeas Híbridas – Parte 2”:

  • Sustentabilidade fotossintética

    Sustentabilidade fotossintética

    Aprenda a plantar orquídeas em garrafas PET reutilizadas. Passo a passo para uma jardinagem sustentável e criativa!

    Não sabe o que fazer com as garrafas PET que sobram pela casa após sua utilização original? Está aí algo que substitui de forma sustentável vasos e cachepôs para o plantio de sua orquídea. Segundo a orquidófila Creuza Müller, proprietária do Orquidário da Mata, de São Paulo, SP, este recipiente é ideal para esse tipo de manejo devido à sua transparência, que permite que a planta realize a fotossíntese.

    “Garrafas PET substituem vasos de forma sustentável, ideais para permitir a fotossíntese das orquídeas.”

    Creuza escolheu o gênero Catasetum para fazer a demonstração do procedimento e alertou que este tipo de planta requer bastante luz e umidade quando em fase vegetativa, pois é nessa época – após o período de dormência – que ela está crescendo e necessita desses componentes para florescer. “Nesta fase, é ideal regar de três a quatro vezes por semana e incluir bastante adubo, de dois em dois meses o orgânico e de 20 em 20 dias o foliar, isso para o bulbo engordar. Depois, a haste floral aparece e se torna necessário o adubo rico em fósforo para dar energia à flor.”

    “A fase vegetativa das orquídeas Catasetum requer muita luz, umidade e adubação regular para florescer.”

    Ela diz ainda que o período de dormência deste gênero costuma ser de quatro meses e que, apesar de depender da localização, tende a terminar no período de chuvas. “Pode colocar para receber chuva, eles adoram receber água de chuva.” Já durante a dormência, é permitido e recomendável cortar o abastecimento de água da planta.

    VOCÊ VAI PRECISAR DE:

    Pedra-brita; um mix de carvão, fibra de coco e cascas de pinus; garrafa PET proporcional ao tamanho da planta; adubo orgânico e tesoura esterilizada.

    Para fazer a demonstração do procedimento, Creuza, com o exemplar do gênero Catasetum, adverte que o período mais recomendado para tal ação é depois que ele já teve flor.

    1. Comece o processo limpando a planta e retirando as folhas e raízes mais grossas com o auxílio de uma tesoura esterilizada.
    2. Com as mãos, retire as cascas secas.
    3. Corte o bulbo que estiver feio.
    4. Pegue a garrafa PET já recortada ao meio e faça furos na parte inferior do recipiente. “Os furinhos são para tirar o excesso da água”, explica.
    5. Coloque a pedra-brita até o nível dos pequenos furos.
    6. Acrescente um pouco do mix de substratos.
    7. Acomode a planta e suas raízes.
    8. Preencha o vasinho com mais substrato.
    9. Acrescente o adubo orgânico.
    10. Para finalizar, insira água somente até o nível dos furinhos para não apodrecer as raízes. “Deste modo, as raízes não entram em contato direto com a água. Isso mantém a umidade constante, sem o contato direto com a água”, conclui Creuza.

    Texto Carolina Pera. Fotos Hamilton Penna

  • Mais verde, por favor!

    Mais verde, por favor!

    UM BOM LUGAR PARA LER UM LIVRO

    Sugestões de jardins e recantos inspiradores para espaços enxutos

    Investir em plantas e em refúgios, mesmo em áreas reduzidas, é possível e sempre bem-vindo. Selecionamos seis ideias de composições para praças, locais de leitura, pergolados, jardins internos, hortas e até banheiros. Use a imaginação e a criatividade e desenvolva seu próprio cantinho verdejante!

    LÁ É PRIMAVERA

    Um lugar sombreado, perfeito para as manhãs e as tardes, com a presença marcante de plantas e flores. Se é assim que imagina um local de tranquilidade para descansar, a ideia assinada pela paisagista paulistana Luciana Wehba pode ser um impulso para criar um só seu. Feito de madeira de demolição, o aconchegante pergolado, presente na reforma a cargo da arquiteta Marília Caetano, de São Paulo, SP, aparece como um espaço especial na casa, ocupando um trecho de passagem e deixando-o único. A trepadeira de folhas volumosas dá charme ao local, assim como a falsa-vinha (Parthenocissus tricuspidata). Bancos de madeira e uma fonte ampliam a calmaria.

    UM BOM LUGAR PARA LER UM LIVRO

    A pedido dos proprietários, o jardim criado pelo escritório Alalou Paisagismo, da capital paulista, ganhou um atrativo espaço para leitura com bancos de madeira e namoradeira de fibra sintética. Composições com pedras, pedriscos e seixos emolduram o local em meio a espécies cuidadosamente escolhidas. Ao fundo, utilizou-se fórmios (Phormium tenax) e treliças com diferentes espécies de orquídeas; nas laterais, aproveitou-se a sombra das palmeiras e do próprio muro para plantar espécies de meia-sombra de grande floração e folhagens impactantes, como antúrio-branco (Anthurium andraeanum), maranta-zebrina (Calathea zebrina) e orelha-de-elefante (Colocasia gigantea), além de palmeira-fênix (Phoenix roebelenii) para conferir volume e deixar a área acolhedora. No local mais ensolarado, trabalhou-se com touceira de estrelítzia (Strelitzia reginae).

    CADA UM NO SEU QUADRADO

    Para aqueles que gostam de cozinhar e não dispensam os temperos sempre à mão, a arquiteta paisagista Rafaela Novaes, de Campinas, SP, projetou uma horta com uma estrutura de madeira tratada e revestida com cruzetas que lhe dão um visual rústico. Os quadrados abrigam cebolinha (Allium fistulosum), salsinha (Petroselinum crispum), manjericão (Ocimum basilicum), alface (Lactuca sativa), pimenta (Capsicum spp.), cenoura (Daucus carota), tomate (Solanum lycopersicum) e outras espécies.
    “Foi utilizado um substrato especial sobre o solo existente que permaneceu por baixo, desta forma as plantas têm um espaço ainda maior para o desenvolvimento. Temos diversos tipos de temperos, hortaliças e até alguns legumes, todos definidos juntamente com os proprietários para que fosse algo funcional e atendesse às necessidades da família.”

    INFINITO PARTICULAR

    Na reforma da morada na capital paulista, o arquiteto Fabio Marins, da mesma cidade, investiu na natureza para compor os recantos e criar espaços especiais pelo amplo quintal. Marins utilizou blocos-canaleta para criar um jardim vertical. Nos vãos, inseriu vasos com aspargo (Asparagus densiflorus), samambaia (Davalliaceae) e cissus (Cissus rhombifolia), espécies indicadas pela paisagista Adriana Uemura, também de São Paulo, SP. Canaletas que reaproveitam água da chuva garantem a irrigação. A sobra de “rachão”, pedra usada na fundação e drenagem da morada, resultou no piso em forma de círculo para dispor cadeiras e espreguiçadeiras para aproveitar o convívio, a beleza e o encanto do local.

    PARA MERGULHAR

    Outra criação inspiradora do arquiteto Fabio Marins para residência em São Paulo, SP, foi ocupar a área, onde antes se posicionava uma edícula que foi abaixo, com um convidativo ofurô (Multiforma) para os momentos de completo descanso para refazer as energias. Ao redor, dispõe trepadeiras verdejantes e um pouco mais à frente, espécies com folhagens exuberantes que favorecem também a privacidade, como pleomele (Dracaena reflexa) e costela-de-adão (Monstera deliciosa). O deque ganhou madeira cruzeta de antigos postes retirados da rua, material de descarte que confere o ar rústico à superfície. “É possível usar materiais baratos de forma interessante. Eles dão um efeito decorativo, com personalidade.”

    Texto Janaína Silva

    Veja também em https://www.casadois.com.br/product-page/paisagismo-jardinagem-147

  • Novo vídeo de Pergolagos no Canal do Youtube!

    Novo vídeo de Pergolagos no Canal do Youtube!

    30 Ideias de Pergolados para o Jardim: Inspire-se e Transforme Seu Espaço Verde!

    Quer criar um ambiente incrível e acolhedor no seu jardim? 🌞 Então, você vai adorar nosso mais novo vídeo no canal Jardins.Blog.br: 30 Ideias de Pergolados para o Jardim! Pergolados são uma ótima opção para dar um toque de charme e funcionalidade ao espaço externo, proporcionando sombra, estilo e um ambiente perfeito para relaxar em meio à natureza. 🌿

    No vídeo, você encontrará inspirações de pergolados para todos os tipos de jardim — grandes, pequenos, modernos ou rústicos. Com essas ideias, é possível criar áreas de convivência únicas e valorizar seu jardim de uma maneira prática e visualmente atraente! 🌸

    Descubra como transformar seu jardim com um pergolado ideal para o seu estilo! Nossa equipe reuniu ideias para quem ama paisagismo, decoração ao ar livre e um toque especial na área verde de casa! 🌱

    Não deixe de conferir o vídeo e compartilhe com amigos que também amam jardinagem e decoração de jardins. Aproveite e inscreva-se no canal Jardins.Blog.br para ficar por dentro das novidades e receber inspirações semanais para o seu espaço verde! 🌻

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  • Novo vídeo no Canal Jardins.Blog!!

    Novo vídeo no Canal Jardins.Blog!!

    24 Orquídeas Híbridas Incríveis : Espécies Encantadoras para o Seu Jardim! – Parte 1

    No Jardins Blog, estamos sempre em busca de ideias e inspirações que encantem os apaixonados por jardinagem, paisagismo e plantas. Hoje, trazemos um vídeo especial do nosso canal no YouTube: “24 Orquídeas Híbridas Incríveis – Parte 1”! 🌿 Este é o primeiro de uma série onde apresentamos 45 das mais belas e fascinantes orquídeas híbridas, ideais para quem quer adicionar um toque de cor e elegância ao seu jardim ou decoração.

    As orquídeas híbridas se destacam por sua diversidade e beleza única, e esse vídeo oferece uma verdadeira viagem ao mundo das orquídeas, com espécies que certamente vão conquistar você. Descubra, inspire-se e escolha as melhores para transformar o seu espaço verde! E o melhor: você pode acompanhar tudo no conforto de sua casa.

    Dicas para Acompanhar e Compartilhar
    Acesse o vídeo no nosso canal Jardins.Blog.br, curta, compartilhe e inscreva-se para receber notificações das próximas partes da série! Ajude outros amantes da natureza a conhecerem essas espécies encantadoras compartilhando o vídeo em suas redes sociais. 🌿✨

    Não perca! Clique no vídeo, inscreva-se no canal Jardins.Blog.br e ative as notificações para não perder nenhuma dica de jardinagem criativa. 🌸 E, claro, compartilhe com seus amigos que adoram decoração com plantas! 🌱

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  • “Vaso Growht: O Vaso que Cresce com a Planta”

    “Vaso Growht: O Vaso que Cresce com a Planta”

    Conheça o Growht, vaso inovador que se expande, eliminando o reenvase e acompanhando o crescimento das plantas.

    De aparência futurista, o Growht é um dos sonhos da jardinagem: trata-se de um vaso que cresce junto com a planta, acabando com a necessidade de reenvase. Desenvolvida por Bike e Begum Ayaskan, gêmeas recém-graduadas em Design pelo Royal College of Art, em Londres, UK, a tecnologia busca reproduzir aspectos naturais. “Os espaços e objetos que nos cercam são muito estáticos. Na natureza, tudo se adapta, cresce, floresce, se degrada, morre e é reabsorvido. Com esse projeto, quisemos mostrar que até um simples vaso pode ser melhorado para adaptar-se ao ciclo da vida”, explica Bike.

    “O vaso Growht expande com a planta, eliminando a necessidade de reenvase e oferecendo espaço de crescimento contínuo.”

    O produto foi pensado para acomodar especialmente árvores e espécies grandes, desde sua germinação até o crescimento completo. Uma árvore pequena, geralmente, precisa ser reenvasada de três a quatro vezes. Mas o vaso Growht, com seu design geométrico, é capaz de expandir seu volume de cinco a seis vezes, tornando desnecessária a troca de recipiente. “Conforme a planta cresce, o vaso é empurrado para fora – pelas próprias raízes ou mesmo com a ajuda de pessoas – e basta adicionar mais terra. Esse processo permite que a habitante não se sinta inibida pelas bordas de seu vaso”, diz a designer.

    “Inspirado na natureza, o Growht adapta-se ao ciclo da vida, acompanhando o crescimento e necessidades da planta.”

    A ideia, que nasceu como projeto universitário, usou tecnologias simples, mas minuciosamente planejadas. “Procuramos por métodos que pudessem fornecer mudanças em todas as dimensões e encontramos no origami triangular a fórmula ideal. Assim, calculamos a equação capaz de gerar o formato cilíndrico perfeito para um vaso. O padrão atingido pode ser modificado para apresentar mais ou menos faces triangulares.” Uma fina folha de polipropileno compõe as laterais do recipiente e uma malha do mesmo material foi colocada na base, permitindo a drenagem da água. O produto deve começar a ser comercializado no segundo semestre de 2016, pela internet e através de varejistas no Brasil e outros países

  • Como Transportar Orquídeas com Segurança

    Como Transportar Orquídeas com Segurança

    Aprenda como transportar suas orquídeas de forma segura em viagens.

    Agendar a viagem, arrumar as malas, esperar o grande dia e… levar as orquídeas. O que parece ser complicado pode ser bem mais simples do que se imagina. Porém, é preciso ter a informação correta para saber como pode ser feito o transporte dos exemplares e entender os procedimentos burocráticos para tudo sair da melhor maneira possível, sem prejudicá-las.

    Segundo Roberto Jun Takane, engenheiro agrônomo e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), de Fortaleza, CE, antes de realizar qualquer tipo de transporte, é necessário protegê-las de forma correta. Ou seja, utilizar meios para que as plantas ou hastes fiquem mais rígidas. “Nesse caso, pode-se usar como tutor materiais como estacas de bambu, plástico e arames”, afirma o profissional. Outro cuidado que deve ser levado em consideração é com a embalagem das flores, caso estejam aparentes. “É importante protegê-las com um filme plástico ou até mesmo um papel seda próprio para essa finalidade, que também tem o mesmo objetivo. Deve ser fixado com arame ou barbante para não ceder”, diz Takane. Vale também utilizar caixas de papelão ou de madeira. “Existem modelos com sistema de encaixe de vasos que evitam a movimentação no interior”, frisa o engenheiro.

    TRANSPORTE VIA TERRESTRE

    O ideal é conduzir as plantas no interior do carro, com temperaturas adequadas (20ºC a 25ºC) e, se possível, com refrigeração. “Em caso de falta dela, aposte na circulação de ar forçada para que a temperatura não se eleve demasiadamente”, completa Takane. Deve-se evitar a insolação direta, pois a maioria das espécies são plantas cultivadas à meia-sombra. Por isso, tome cuidado para que o exemplar não fique diretamente no sol. Segundo a paisagista Kátia Neves, do Rio de Janeiro, RJ, é preciso deixar o substrato úmido e as flores bem protegidas. Garanta o bem-estar de cada uma delas, mas lembre-se de que é importante evitar o excesso de água para não ocorrer a proliferação de fungos.

    EM VIAGENS DE AVIÃO

    A dica é planejar com antecedência. Consulte a companhia aérea para checar todos os detalhes e a necessidade de emissão dos documentos autorizando o transporte. Segundo o orquidófilo Claudio Vismara, de São Carlos, SP, o mais recomendado é levar como bagagem de mão e usar uma caixa de isopor prendendo a planta com elástico no fundo da caixa. Porém, se a planta for despachada como bagagem, os cuidados são outros. “Ela deverá ser registrada como frágil e enviada com cuidados redobrados. Mas atenção: é preciso ficar atento, pois nesse ambiente a temperatura é muito baixa e pode prejudicar a orquídea”, afirma a paisagista.

    Além disso, as plantas devem ter o Certificado Fitossanitário de Origem (CFO), que pode ser emitido somente por engenheiros agrônomos. “No caso de espécies restritas pelo IBAMA, ou seja, com riscos de extinção, as plantas não devem ser transportadas, mas sim notificadas junto ao órgão competente. Porém, a maioria das orquídeas comercializadas atualmente trata-se de híbridos e não de espécies, o que não acarretará problemas desse tipo”, pontua Takane.

    Se as orquídeas forem transportadas com cuidado, não serão prejudicadas nem sofrerão estresse significativo. Porém, vale lembrar que, quando a viagem terminar, é preciso realizar alguns procedimentos para que elas se recuperem. As plantas precisam ser hidratadas com água, receber a adubação necessária e ficar em quarentena antes de voltar para o orquidário. Já aquelas que ficam sem substrato devem ser replantadas.

    FICA A DICA

    “Como as plantas não têm necessidade de alimentação contínua, se não houver necessidade de levá-las, o melhor é deixá-las em casa. Em caso de mudança definitiva, podem ser seguidas as recomendações indicadas e, se a planta não possuir flor ou botão floral, somente a haste para tutoramento já é o suficiente”, indica o engenheiro.

    Texto Vanessa Barcellini Ilustração Chris Borges