Phalaenopsis (Orchidaceae)
Saiba como algumas espécies podem transformar a qualidade do ar e a decoração de interiores.
Muito mais que beleza e encanto. As propriedades medicinais e terapêuticas das espécies são bastante difundidas. Todo mundo tem uma receitinha da vovó, seja um chá ou um emplastro para dores ou doenças. Mas, você já imaginou que elas podem ajudar no processo de purificação do ar no interior de residências e escritórios?
Institutos de pesquisas norte-americanos, como a NASA, testaram diferentes plantas e suas capacidades de remoção de substâncias tóxicas, como formaldeído, amônia e tolueno, e formularam uma lista com as espécies que mais colaboram para a limpeza do ar.
Tudo ocorre durante o processo natural de transpiração das folhas, que umedece o ar. Assim, por meio da circulação natural, os elementos presentes nos gases, misturados ao oxigênio, vão para o solo, onde são transformados em alimento e energia pelos microorganismos.
Conheça algumas espécies boas de faxina!
Phalaenopsis (Orchidaceae)
O gênero Phalaenopsis é o mais comercializado no mundo e um dos mais conhecidos entre as orquídeas. Bastante ornamental, as plantas são muito utilizadas na decoração de ambientes internos, apresentando florações resistentes, que chegam a durar até três meses. Apreciam a umidade, mas a rega precisa ser moderada.
Tamareira-anã ou palmeira-fênix (Phoenix roebelini)

Planta tipicamente tropical e muito graciosa, a fênix, como também é chamada, é uma palmeira ereta, de tronco simples, fina e elegante, que apresenta crescimento lento, atingindo de 2 a 4 metros de altura e diâmetro do tronco em torno de 15 a 20 cm. Prefere sol pleno, mas pode ser cultivada à meia-sombra e até em interiores bem iluminados, inclusive em vasos.
Dracena (Dracaena fragrans)

Originária da África, a dracena é uma planta rústica que pode ser cultivada em vasos na decoração de interiores. Caracteriza-se por ser um arbusto grande, raramente ramificado, com folhagens verdes ou com margens amareladas. Sensível a geadas.
Samambaia-americana (Nephrolepis exaltata)
Uma das plantas ornamentais mais vendidas no Brasil, por sua beleza exótica, a samambaia-americana prefere meia-sombra, mas também pode receber iluminação indireta e difusa. São plantas rústicas e que não gostam de frio intenso, mas são capazes de tolerar o clima subtropical. Os vasos devem ser irrigados com frequência, porém devem ser bem drenados.
Palmeira-areca (Dypsis lutescens)

A palmeira-areca é uma das palmeiras mais populares do mundo, tanto no jardim quanto na decoração de interiores. Comparadas às outras palmeiras, a areca-bambu, como também pode ser chamada popularmente, apresenta rápido crescimento. Deve ser cultivada sob pleno sol, meia-sombra ou sob luz difusa, em solo fértil, leve, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia umidade do ar elevada e, por esse motivo, não deve ser utilizada em ambientes com ar-condicionado. Suas folhas ficam mais vistosas e bonitas sob meia-sombra ou luz difusa.
Palmeira-ráfis (Rhapis excelsa)
Conhecida também como palmeira-rápis, palmeira-dama, palmeira-ráfia, ráfis ou rápis, a espécie é muito utilizada em projetos de interiores e apresenta múltiplos caules revestidos com uma fibra rústica e marrom, com folhas palmadas, plissadas, de coloração verde-escura e muito brilhantes. Tem crescimento lento e pode alcançar até 4 metros de altura. Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra, sombra ou luz difusa, em solo fértil e bem drenável, irrigado regularmente.
Texto Janaina Silva
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