LANÇA-DE-SÃO-JORGE
Aprenda a cultivar e manter suas plantas espada-de-são-jorge, lança-de-são-jorge e espadinha saudáveis e bem cuidadas.
De fácil desenvolvimento e pouco exigentes, as plantas espada-de-são-jorge (Sansevieria trifasciata), lança-de-são-jorge (Sansevieria cylindrica) e espadinha (Sansevieria trifasciata ‘Hahnii’) destacam-se em áreas verdes, dispostas em vasos, bordaduras, isoladas ou maciços, cultivadas a meia-sombra ou a pleno sol. “São muito usadas para a decoração de interiores, mas possuem belo efeito paisagístico em jardins externos”, enfatiza Hamilton Silva Fonseca, docente do curso de Jardinagem do Senac, unidade Lapa – Tito, em São Paulo, SP. Além disso, de acordo com o misticismo, quando posicionadas na entrada da residência afastam o mau-olhado.
Fonseca explica que a espada e a espadinha apresentam folhas lanceoladas com margem amarela ou verde mais escuro. “A diferença entre as duas consiste no porte: a primeira tem crescimento ereto atingindo até 1 m de altura, enquanto a versão anã é híbrida e se caracteriza por folhas pequenas e crescimento em forma de roseta”, fala o professor. Originária da África, a espada-de-são-jorge apresenta uma diversidade de folhas com margens creme-amareladas, manchas verde-clara transversais e acinzentadas com manchas amareladas nas margens. O professor esclarece que a principal diferença entre os tipos variantes das espécies é a cor das folhagens. A versão ‘Golden Hahnii’ da espadinha possui faixas laterais de cores amarela e branca.
A lança-de-são-jorge se distingue das demais pelo porte e formato pontiagudo de suas folhas com manchas branco-acizentadas. “As folhas são roliças e podem chegar a 1,5 a 2 m de altura”, afirma Fonseca. Por ser uma planta rústica, resistente à seca e à intensa insolação, é apropriada para composições de jardins de pedras, além de ser cultivada em vasos, bordaduras ou maciços. Tanto a lança quanto a espada apresentam inflorescências de importância ornamental secundária.
Robustas e de simples manutenção, as espécies são versáteis, marcam presença e embelezam as áreas verdes, independentemente do espaço existente e da crença, além de terem propriedades que auxiliam a purificação do ar, absorvendo substâncias nocivas presentes nos ambientes.
ESPADA-DE-SÃO-JORGE

NOME CIENTÍFICO: Sansevieria trifasciata
NOME POPULAR: sanseviéria, espada-de-são-jorge, rabo-de-lagarto, língua-de-sogra
ORIGEM: África
FOLHAS: espessas com variedades de cores, margens creme-amareladas, manchas verde-clara transversais ou acinzentadas com manchas amareladas nas margens
CULTIVO: vasos ou em grupos compondo bordaduras e maciços
CLIMA: tropical
SOLO: pouco exigente com boa resistência a solos áridos
LUMINOSIDADE: pleno sol ou meia-sombra
IRRIGAÇÃO: espaçada
MULTIPLICAÇÃO: por divisão de touceira
CURIOSIDADE: capacidade de absorver substâncias nocivas presentes nos ambientes
LANÇA-DE-SÃO-JORGE

NOME CIENTÍFICO: Sansevieria cylindrica
NOME POPULAR: lança-de-são-jorge
ORIGEM: África
FOLHAS: cilíndricas, pontiagudas, suculentas e com manchas branco-acinzentadas
CULTIVO: vasos, bordaduras, maciços e em canteiros
CLIMA: tropical
SOLO: fértil e permeável
LUMINOSIDADE: pleno sol
IRRIGAÇÃO: periódica
MULTIPLICAÇÃO: por divisão de touceira
CURIOSIDADE: prefere climas quentes, mas pode se aclimatar ao frio, principalmente se cultivado em estufas ou ambientes protegidos
ESPADINHA

NOME CIENTÍFICO: Sansevieria trifasciata ‘Hahnii’
NOME POPULAR: espadinha
ORIGEM: híbrido obtido em laboratório
FOLHAS: espessas, curtas, dispostas em rosetas e na cor verde-acinzentada com faixas transversais irregulares e mais escuras
CULTIVO: em conjunto ou como bordadura e forração
CLIMA: tropical
SOLO: pouco exigente quanto à fertilidade, mas precisa ser bem drenado
LUMINOSIDADE: pleno sol ou meia-sombra
IRRIGAÇÃO: espaçada
MULTIPLICAÇÃO: por separação das brotas laterais
CURIOSIDADE: resistente tanto à estiagem, como ao frio e ao calor
Texto Janaina Silva